Jorge Nuno Pinto da Costa defendeu que o FC Porto cumpriu a sua obrigação ao vencer o Boavista (2-0), este sábado, no Estádio do Dragão, mas deixou “uma palavra de admiração e respeito” pelo Boavista, que “dignificou o resultado” e não alinhou em antijogo nem em “palhaçadas”, como aquela a que diz que assistimos na semana passada em Paços de Ferreira.

“Foi um jogo muito bem disputado. A nossa equipa controlou, mas o Boavista deu uma boa réplica. Desta vez houve jogo, porque o Boavista veio cá jogar, não veio para aqui fazer antijogo nem palhaçada. Podíamos ter construído um resultado maior, tivemos um penálti anulado e outro provavelmente por marcar. O FC Porto cumpriu a sua obrigação e o Boavista veio jogar futebol, depois daquilo que assistimos há uma semana, que foi das maiores palhaçadas do futebol português. Por isso, o Boavista merece uma palavra de admiração e respeito, porque dignificou o resultado ao ter jogado futebol”, afirmou o presidente do FC Porto.

Pinto da Costa não deixou de notar uma “curiosidade”: Bruno Esteves, que esteve no vídeoarbitro no jogo deste sábado, desta vez esteve “atentíssimo”, ao contrário do que aconteceu em dezembro passado na Vila das Aves, onde não viu “um penálti do tamanho da Torre dos Clérigos sobre o Danilo”.

"Este jogo teve muitas intervenções do VAR, não sei se com razão ou sem razão, não é isso que está em questão, apenas uma curiosidade: o VAR de hoje foi o senhor Bruno Esteves, que esteve atentíssimo e foi o mesmo que na Vila das Aves não viu um penálti do tamanho da Torre dos Clérigos sobre o Danilo. Talvez nesse dia estivesse com algum problema de visão e hoje julgo que terá estado bem, mas com muito rigor e muita atenção. Esperamos que seja sempre assim em todos os jogos”, sublinhou.