PS quer articulação entre ministérios para ajudar afectados do mau tempo na região do Porto

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Porto Canal / Agências

Matosinhos, 13 jan (Lusa) -- O deputado do PS Renato Sampaio defendeu hoje a articulação entre os ministérios do Ambiente, Economia e Solidariedade Social para fazer face aos prejuízos "avultadíssimos" causados pelo mau tempo que assolou vários concelhos do distrito do Porto.

"Os prejuízos são avultadíssimos e os valores anunciados pelo ministro [do Ambiente] são absolutamente insuficientes para resolver os problemas", afirmou à Lusa Renato Sampaio.

Um grupo de deputados do PS eleitos pelo Porto reuniu-se hoje, de manhã, com o presidente da Câmara de Matosinhos, depois de no sábado ter visitado Paredes e o Porto, para se inteirar dos locais mais afetados pelo mau tempo e pela forte ondulação marítima nas últimas semanas.

Segundo Renato Sampaio, os deputados "estão empenhados em contribuir para fazer o levantamento [dos estragos], falar com as entidades responsáveis pela Proteção Civil, mas também ver o que é possível fazer a montante e encontrar mecanismos que possam ajudar a resolver os problemas".

"Tem de haver um envolvimento global do Governo" para solucionar "de forma rápida e urgente" os problemas causados, que não só de ordem material, disse.

"Pessoas e empresas, e os próprios municípios, vão precisar dessa ajuda", sustentou o socialista.

Relativamente aos prejuízos provocados na orla costeira pela forte ondulação marítima, o deputado afirmou que "é preciso resolver o problema a montante, que tem a ver com a gestão do território", considerando que "há entidades a mais para gerir um território".

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, adiantou ter pedido aos deputados que reflitam exatamente sobre o facto de existirem várias entidades responsáveis pelo território na orla costeira.

"Não faz sentido nenhum" que em Matosinhos existam "três planos de emergência, um da autarquia, outro do Porto de Leixões e outro da autoridade marítima", frisou.

O autarca adiantou ainda que vai tentar perceber se no Porto e em Gaia "existe o mesmo constrangimento", para que a Frente Atlântica possa depois "forçar o Governo a alterar essa gestão".

Os prejuízos provocados pelo tornado da madrugada do dia 04, em Paredes, ascendem a 5,5 milhões de euros, segundo da proteção civil municipal.

O tornado afetou uma centena de edifícios nas freguesias de Lordelo, Vilela, Duas Igrejas e Sobrosa, numa extensão de cerca de cinco quilómetros, deixando 60 pessoas desalojadas.

A forte ondulação marítima registada no dia 13 provocou avultados prejuízos nos concelhos de Gaia, Porto e Matosinhos.

JAP (APM) // JGJ

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