Água danifica e encerra ponte pedonal em Torres do Mondego, Coimbra

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Porto Canal com Lusa

Torres do Mondego, Coimbra, 02 mar (Lusa) -- A ponte pedonal sobre o rio Mondego localizada na praia fluvial de Palheiros e Zorro, em Torres do Mondego, no concelho de Coimbra, foi hoje danificada pela subida da água do rio, que a deixou sem condições de utilização.

A travessia, em madeira, "partiu na zona central" e ficou sem condições de utilização, estando já encerrada, disse à agência Lusa o presidente da Junta de Freguesia de Torres do Mondego, Paulo Cardoso.

A estrutura não foi, no entanto, "arrastada pelas águas", ao contrário daquilo que já sucedeu noutros invernos, disse o autarca, admitindo que se "o nível da água não subir muito", a ponte poder-se-á manter ali e ser recuperada.

Nos últimos três anos a travessia não foi afetada pelas águas do Mondego, pois foi retirada antes de o leito do rio subir até determinado nível, o que ainda não sucedeu este ano, explicou Paulo Cardoso.

Embora se trate de uma ponte particularmente utilizada no verão, sobretudo por frequentadores da praia fluvial, ela também serve, nessa e outras alturas do ano, habitantes da zona, designadamente pessoas que vivem em Carvalhosas, Palheiros e Zorro, na margem esquerda, para se deslocarem para Torres do Mondego, na outra margem, mais bem servida por meios de transportes públicos, acrescentou.

O incidente, que não causou outros prejuízos, "só demonstra a necessidade da construção de uma nova ponte e o acerto da Câmara [de Coimbra] em avançar com ao empreendimento", cuja construção foi consignada na terça-feira, em 27 de fevereiro, por cerca de 580 mil euros, salientou Paulo Cardoso.

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, recordou, então, que a nova ponte sobre o rio Mondego (cuja construção foi aprovada pelo executivo municipal por unanimidade, em abril de 2017) permitirá a travessia de peões, bicicletas e veículos ligeiros de emergência durante o ano inteiro.

A ligação da estrada nacional que liga Coimbra a Penacova (EN 110), pela margem direita do Mondego e a praia fluvial, na outra margem, era "uma reivindicação antiga das populações", sublinhou Paulo Cardoso, igualmente durante a sessão de formalização de consignação de construção da ponte, que deverá entrar em funcionamento até final de agosto deste ano.

"Basta de deitar dinheiro ao rio", afirmou o presidente da Câmara de Coimbra, referindo que o projeto da nova travessia, com extensão de 145 metros, é de autoria do arquiteto Camilo Cortesão, para poder avançar com a construção da nova travessia, com uma extensão de 145 metros.

A obra, a realizar sem recurso a fundos comunitários, consiste na instalação de uma estrutura metálica que possibilitará o atravessamento "em condições de perfeita segurança, durante todo o ano", segundo a Câmara de Coimbra.

"A empreitada inclui também intervenções nas margens, para a sua consolidação, e nos acessos à nova ponte, estando ainda prevista a remodelação de serviços afetados e a execução de rede de baixa tensão para permitir a instalação de iluminação pública", explicou a autarquia.

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