Pelo menos 21 mortos depois de ataques aéreos e de artilharia do Governo sírio

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Porto Canal com Lusa

Beirute, 24 fev (Lusa) -- Pelo menos 21 civis morreram hoje durante os ataques aéreos e de artilharia do regime sírio no leste de Ghouta, um bastião dos rebeldes nos arredores de Damasco, divulgou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Enquanto se espera pela votação na ONU do cessar-fogo na Síria, a aviação e a artilharia do regime sírio atingiram o leste de Ghouta pelo sétimo dia consecutivo, afirmou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

De acordo com o Observatório, a Rússia participa de incursões nesta área sitiada desde 2013, entretanto Moscovo negou no início desta semana o seu envolvimento nos ataques.

Pelo menos 21 civis foram mortos nos bombardeamentos, que causaram incêndios em áreas residenciais, referiu o OSDH.

Douma, a principal cidade de Ghouta, foi bombardeada violentamente na manhã de hoje e vários corpos, incluindo de crianças, foram transportados para uma clínica.

A votação nas Nações Unidas sobre o cessar-fogo na Síria, que seria realizada na sexta-feira, foi adiada para hoje às 17:00 GMT (mesma hora em Lisboa), segundo fontes diplomáticas.

Um novo texto de resolução foi, entretanto, desenvolvido. Quando um texto é finalizado, a prática na ONU é esperar pelo menos pelo dia seguinte para a votação.

As conversações sobre um cessar-fogo decorrem desde o dia 09 de fevereiro com o objetivo de evitar um veto pela Rússia, aliado do regime de Damasco.

No início da semana, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu uma suspensão imediata de "todas as atividades de guerra" no leste de Ghouta, onde disse que 400 mil pessoas vivem "o inferno na terra".

O projeto de resolução exige que, assim que o cessar-fogo entre em vigor, todas as partes devem permitir comboios humanitários e equipas médicas em áreas solicitadas pelas Nações Unidas.

Num território bastante fragmentado, o conflito civil na Síria provocou, desde 2011, mais de 350 mil mortos, incluindo mais de 100 mil civis, e milhões de deslocados e refugiados.

CSR// ATR

Lusa/fim

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