Casa Branca admite "sanções suplementares" contra a Rússia por interferência nas presidenciais
Porto Canal com Lusa
Washington, 22 fev (Lusa) - A Casa Branca está a ponderar a aplicação de "sanções suplementares" contra a Rússia devido à interferência deste país no processo eleitoral norte-americano, admitiram hoje fontes da administração Trump.
O Congresso americano pronunciou-se há seis meses pela aplicação de sanções contra a Rússia, acusada de interferir nas eleições presidenciais de 2016. Mas, até agora, o Tesouro americano limitou-se a publicar, no dia 30 de janeiro, uma lista de 200 responsáveis russos, que não foi acompanhada pelo esperado anúncio de mediadas punitivas imediatas.
A administração Trump tem argumentado que as sanções ainda não são necessárias porque a simples existência da lei já está a servir para dissuadir os russos de repetirem os mesmos comportamentos.
Falando sob anonimato, altos funcionários da administração revelaram hoje que foi criado um "grupo de trabalho" para evitar novas interferências nas eleições parlamentares no próximo outono.
"Levamos muito a sério este assunto, é uma questão de segurança nacional", disse um funcionário da administração.
Os governos estrangeiros foram advertidos pela Casa Branca de sofrerão sanções se entrarem em "negócios significativos" com o exército russo, disseram as mesmas fontes.
RBF//RBF
Lusa/Fim