Mergulhadores amarram pontão do portinho de Âncora que se soltou com o mau tempo

| Norte
Porto Canal / Agências

Caminha, 10 jan (Lusa) - Mergulhadores dos bombeiros de Caminha conseguiram hoje amarrar a terra a plataforma de acostagem do portinho de Vila Praia de Âncora, estrutura que estava solta depois do temporal dos últimos dias, ameaçando vários barcos de pesca.

"A nosso pedido, depois de reunirmos com o IPTM [Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos], os mergulhadores conseguiram segurar a plataforma ao porto. As correntes de amarração estavam arrebentadas, era um perigo muito grande porque a estrutura estava presa por arames", disse à Lusa o presidente da Câmara de Caminha.

Ainda de acordo com Miguel Alves, a situação afetava cerca de vinte embarcações que se encontravam acostadas a esta plataforma.

"O pontão não estava preparado para suportar um temporal mediano, isto tendo em conta o mau tempo que se espera para a próxima semana", explicou o autarca de Caminha.

O IPTM deverá agora mobilizar uma grua para o local, para voltar a amarrar a rampa de acesso, que também se encontra solta. Um problema, não tendo a mesma urgência, deverá ficar "resolvido nos próximos dias", garantiu Miguel Alves, após contactos com os técnicos do IPTM e com a associação de pescadores de Vila Praia de Âncora.

De acordo com o autarca, o assoreamento daquele portinho - que juntamente com o mau tempo impede, desde 12 de dezembro, cerca de cem pescadores locais de saírem para a faina - continua a ser "o maior problema" daquela barra, apesar do "forte investimento público" ali realizado, há cerca de uma década.

"Não é uma questão que se possa resolver de um dia para o outro, mas estou otimista. Após estes contactos com o IPTM acho que nos próximos tempos poderá avançar uma intervenção, não para resolução técnica do problema mas para dragagens", explicou o autarca de Caminha.

Após vários anos de reivindicações, o IPTM gastou, no primeiro semestre de 2013, mais de 400 mil euros para dragar aquela barra. Contudo, no passado mês de junho, cerca de quinze dias depois de concluída a operação, a barra já se encontrava novamente assoreada, problema que os pescadores afirmam dever-se também à configuração do portinho.

"Desde 2010 perdemos mais de uma dúzia de embarcações, que foram abatidas, e agora só podemos contar umas 80 marés anuais, quando antes eram 160", explicou Vasco Presa, presidente da associação de pescadores local.

Na última dragagem foram retirados do local cerca de 56 mil metros cúbicos de areia, quantidade que segundo os pescadores de Vila Praia de Âncora corresponde apenas a um terço da que afetava o portinho.

Estima-se que a atividade envolva perto de 200 pessoas em Vila Praia de Âncora, da pesca propriamente dita à venda, passando pela restauração.

PYJ

Lusa/fim

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