Custos de construção aumentaram 1,7% em 2017

| Economia
Porto Canal com Lusa

Redação, 07 fev (Lusa) -- Os custos de construção da habitação aumentaram 1,7% e os preços de manutenção e regular da habitação subiram 2,0% em 2017, superando a variação média de 0,6% registada em 2016 por ambos os índices, divulgou hoje o INE.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), para a variação média anual de 1,7% do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova contribuíram os aumentos médios anuais de 2,1% do índice de mão-de-obra e de 1,2% dos preços dos materiais (1,4% e -0,3% em 2016, respetivamente).

No ano passado, as variações homólogas dos índices para apartamentos e moradias fixaram-se em ambos os casos nos 1,7%.

A variação média anual de 2,0% do índice de preços de manutenção e reparação regular da habitação resultou da variação média de -0,2% (redução de 0,7% no ano anterior) do índice da componente produtos, enquanto o índice da componente serviços subiu 2,6% (1,0% em 2016).

Considerando apenas o mês de dezembro do ano passado, o índice de custos de construção de habitação nova registou uma subida homóloga de 1,7% (1,6% em dezembro de 2016), enquanto o índice de preços de manutenção e reparação regular da habitação aumentou 1,3% (1,1% no ano anterior).

Para a evolução de dezembro dos custos de construção de habitação nova contribuiu a variação homóloga de 2,1% do índice referente ao custo de mão-de-obra (que se manteve inalterado face a novembro), tendo os preços dos materiais aumentado 1,1%, mais 0,3 pontos percentuais que no mês anterior.

Já o comportamento registado em dezembro pelo índice de preços de manutenção e reparação regular da habitação traduziu uma variação de -0,3% face ao mês homólogo (-0,6% em novembro) da componente dos produtos, tendo o índice da componente serviços aumentado 0,2 pontos percentuais em relação ao mês precedente, para 1,8%.

Em dezembro, a Área Metropolitana de Lisboa (2,1%) e o Centro (2,4%) apresentaram taxas de variação homóloga superiores às observadas para o conjunto das regiões do continente (1,3%).

Tal como em novembro, o Algarve foi a única região que registou uma descida em relação ao mesmo período de 2016 (- 0,2%).

PD // ATR

Lusa/fim

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