Ministério do Ambiente está a acompanhar de perto situação das minas do Pejão

| Política
Porto Canal com Lusa

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, garantiu hoje estar a acompanhar "muito de perto" a situação da combustão de resíduos de carvão nas antigas minas do Pejão, em Castelo de Paiva, verificada desde outubro.

Em declarações aos jornalistas em Tondela, o governante disse que, hoje à tarde, a Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM), que é responsável pela monitorização das áreas mineiras degradadas, se deslocará ao local e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) "está mais do que alerta para prestar todo o apoio àquilo que vier a ser necessário".

"A existência de fumo não significa existência de poluição", frisou João Pedro Matos Fernandes, acrescentando que "a rede que mede a qualidade do ar não nota qualquer alteração".

O ministro fez uma suposição, admitindo que esta pode, no entanto, não se verificar: "o fumo existe sobretudo quando existe chuva e, por isso, pode ser simplesmente vapor de água".

"Seja como for, estamos a acompanhar a situação muito de perto", garantiu.

Segundo um esclarecimento enviado à agência Lusa pela CCDR-N, a deslocação de técnicos da EDM a Castelo de Paiva ocorre para "dissipar a hipótese da existência de impactos numa escala de âmbito local, envolvente das minas do Pejão".

Este esclarecimento ocorre depois de, na quarta-feira, a Lusa ter pedido informação à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) sobre a situação que se verifica com os resíduos das antigas minas do Pejão, em Pedorido, Castelo de Paiva, distrito de Aveiro.

No local, segundo relatos da população, confirmados à Lusa pelo presidente da Câmara de Castelo de Paiva e pelo presidente da Junta de Freguesia de Pedorido, pode observar-se a combustão de resíduos de carvão, desde 25 de outubro, que terá sido despoletada pelo grande incêndio que lavrou no concelho naquele dia. A combustão é subterrânea, mas os gases expelidos para a atmosfera são visíveis e têm um cheiro intenso a enxofre.

Os autarcas exigem uma solução técnica rápida e eficaz para o problema, depois de as tentativas dos bombeiros para extinguir a combustão, com a utilização de grandes quantidades de água, não terem resultado.

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