PSD: Candidatos distanciam-se de afirmações de Relvas sobre líder transitório

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 11 jan (Lusa) - Os dois candidatos à liderança do PSD distanciaram-se hoje das declarações de Miguel Relvas sobre o facto de o próximo líder ser transitório, eleito "por dois anos" e poder ser contestado se perder as eleições legislativas.

No último debate antes das diretas de sábado, na Antena 1 e na TSF, Rui Rio deu sinais de irritação com as declarações do ex-secretário-geral do PSD, um apoiante de Santana Lopes, afirmando tratar-se de "rasteiras" para um líder que, seja quem for, nem sequer foi ainda eleito.

Rio afirmou que este "clima dentro" do partido, "com rasteiras", está mal e prometeu combate-lo se ganhar as eleições internas, garantindo apoio a Santana para acabar com "este clima", se o seu adversário foi eleito presidente do partido.

"Este clima tem que acabar", disse Rui Rio.

Já Pedro Santana Lopes corrigiu Rui Rio quando este disse que Miguel Relvas era apoiante do antigo primeiro-ministro -- "disse que vota em mim, é diferente".

Em entrevista ao jornal Público e à Rádio Renascença, o ex-ministro e antigo secretário-geral do PSD Miguel Relvas afirmou que o próximo líder tem um mandato de dois anos, tem que ganhar as legislativas e será contestado caso isso não aconteça.

"Vamos ter um líder para dois anos, se ganhar as eleições continua, se não ganhar será posto em causa", disse Relvas numa entrevista em que aponta Luís Marques Mendes e Luís Montenegro como nomes para o futuro do partido.

Rui Rio e Pedro Santana Lopes disputam as eleições diretas de 13 de janeiro para escolher o sucessor de Pedro Passos Coelho à frente do PSD.

Após a eleição do novo líder social-democrata por voto direto dos militantes, realiza-se o Congresso Nacional do PSD, marcado para 16, 17 e 18 de fevereiro.

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