"Não sou candidato oficioso de ninguém mas candidato oficial de um movimento de pessoas"
Porto Canal
O candidato independente à Câmara do Porto Rui Moreira afirmou ao Porto Canal que apenas é candidato do movimento de cidadãos e não o candidato de nenhum partido e sublinha que a principal prioridade é a coesão social. Na Grande Entrevista Rui Moreira falou na segurança da cidade do Porto, no que o centralismo de Lisboa tira à reabilitação urbana da cidade.
Independente, independente e independente. Rui Moreira afirma que a sua candidatura Câmara do Porto é apenas oficial do movimento de cidadãos que o apoia e que não é candidato "oficioso de mais ninguém". Quanto ao falado apoio do CDS do Porto, Moreira não nega mas afirma que esse apoio "não condiciona" em nada os projectos e ideias que tem para a cidade. Na forma como faz política o candidato independente afirma que "haverão ataques pessoais" mas não de sua parte.
Nas intervenções justificou a forma "discreta" como faz campanha afirmando que a comunicação social atrapalha quando vai para o terreno. "Eu gosto que as nossas intervenções não sejam púbicas", salientou o candidato que adiantou que as "pessoas não querem campanhas para serem fotografadas mas sim para falar e serem ouvidas".
Classificando como mito a ideia que políticas de segurança seja de direita abordou o projecto de vídeovigilância que tem para a cidade do Porto afirmando que a segurança "é uma prioridade das populações" dando o exemplo dos mais velhos que "têm medo de sair de casa quando o sol se põe". Quanto ao metro do Porto Rui Moreira afirma que é "demagogia" pensar no projecto a curto prazo mas que a linha ocidental (Matosinhos - Campo Alegre - S. Bento) é muito importante.
No tema do centralismo Rui Moreira afirmou que "é uma vergonha o que estão a fazer ao Porto em relação à reabilitação urbana". O candidato ainda foi mais longe e disse que a ministra Assunção Cristas "não faz ideia nenhuma" do que é reabilitação urbana.