Preços da produção industrial em Portugal caem menos do que na zona euro em Novembro
Porto Canal
O índice de preços da produção industrial teve uma queda homóloga de 0,9% em Portugal em novembro de 2013, abaixo dos recuos de 1,2% e 1% registados, respetivamente, na zona euro e União Europeia, revela o Eurostat.
De acordo com o gabinete oficial de estatísticas comunitário, tanto a zona euro como o conjunto da União Europeia registaram, em termos homólogos, ou seja, face a novembro de 2012, as segundas maiores quedas nos preços da produção industrial.
No boletim divulgado hoje, o Eurostat reviu a taxa de crescimento negativa de outubro de - 1,4% para -1,3%, um valor que continua a ser, tal como na União Europeia (que registou -1,1% em outubro) a maior queda homóloga do último semestre.
Portugal registou em termos homólogos, ou seja, face a novembro de 2012, uma descida de 0,9%, tendo o Eurostat revisto em baixa a taxa de crescimento anual divulgada para o mês de outubro (de -1,7% para -1,3%).
Em termos anuais, os preços no conjunto da indústria (excluindo os setores da construção e da energia) caíram 0,3% na zona euro e 0,1% na União Europeia, tendo os preços no setor da energia recuado 3,2% e 3%, respetivamente.
A Bulgária (-4%), os Países Baixos (-3,4%) e a Bélgica (-2,7%) observaram os maiores recuos a nível europeu no índice de preços da produção industrial, enquanto os aumentos mais acentuados tiveram lugar na Estónia (8,7%), na Roménia (0,9%), na Irlanda (0,8%) e na República Checa (0,6%).
Na comparação mensal, face a outubro de 2013, os preços da produção industrial diminuíram 0,1% na zona euro e na União Europeia e 0,3% em Portugal.
Os preços no conjunto da indústria, excluindo os setores da construção e da energia, baixaram 0,1% nas duas zonas, enquanto os preços no setor da energia se mantiveram estáveis entre os países da moeda única e caíram 0,4% entre os 28.
Dos países com dados disponíveis, as maiores quedas verificaram-se na Estónia (-1,8%), na Hungria (-1,3%), na Dinamarca (-1,1%) e em Espanha (-0,9%) e as únicas subidas couberam à República Checa (0,7%), França (0,5%), Países Baixos (0,3%), Grécia e Suécia (0,1% em cada país).