Zimbabué: Presidente provisório promete relançar a economia e combater corrupção

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Porto Canal com Lusa

Harare, 24 nov (Lusa) -- Emmerson Mnangagwa prometeu hoje promover o investimento estrangeiro e combater a corrupção, no discurso de tomada de posse como Presidente provisório do Zimbabué.

"A cultura do governo tem de mudar e tem de mudar imediatamente", disse o novo Presidente, referindo-se aos 37 anos de poder do seu antecessor, Robert Mugabe.

Mnangagwa, 72 anos, líder da ZANU-PF desde domingo, tomou hoje posse como chefe de Estado num estádio de Harare prometendo lealdade à Constituição e à República do Zimbabué.

Após o juramento, o chefe de Estado provisório disse que está empenhado em relançar a economia do Zimbabué e procurar investimento para o país, que se encontra em crise profunda e sujeito a sanções internacionais.

O novo Presidente prometeu indemnizar os agricultores que perderam as terras depois das decisões de Mugabe e que provocaram a instauração de sanções económicas internacionais contra o Zimbabué.

Mesmo assim, não forneceu detalhes sobre assunto limitando-se a dizer que as medidas que foram tomadas sobre as terras e os agricultores "não podem ser alteradas".

Emmerson Mnangagwa afirmou também que vai respeitar a realização de eleições "democráticas" marcadas para 2018 acrescentando que o país vai conseguir "renovar-se" após os 37 anos de Robert Mugabe no poder.

O novo chefe de Estado frisou que o "país não deve permanecer refém do passado" apesar de ter afirmado que o Zimbabué deve prestar "tributo" a Robert Mugabe, numa parte do discurso que não foi aplaudida pelos milhares de pessoas que se encontram presentes no estádio, onde decorrem as cerimónias.

Mnangagwa acrescentou que aceita o poder de forma "profundamente humilde", após a série de acontecimentos que começaram com uma ação militar no dia 14 de novembro e que culminaram terça-feira, quando Mugabe apresentou a demissão, na mesma altura em que o Parlamento se preparara para iniciar um processo de destituição através de uma moção de censura.

Presentes na cerimónia encontram-se, entre outros, os chefes de Estado de Moçambique, Botsuana e Zâmbia.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma não se encontra presente porque recebe a visita oficial do novo presidente angolano.

PSP // PJA

Lusa/fim

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