Instituição de Viana do Castelo afasta funcionários investigados por maus tratos

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Porto Canal com Lusa

Uma instituição de Viana do Castelo para menores em risco e que o Ministério Público está a investigar por alegados maus tratos aceitou o pedido de afastamento de cinco dos seis funcionários arguidos no processo, revelou hoje a direção.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a instituição particular de solidariedade social que acolhe 46 crianças e jovens em situação de risco sublinhou que os pedidos apresentados pelos cinco funcionários para o afastamento de funções profissionais "foram analisados e aprovados em reunião da direção, com efeitos imediatos".

"Os pedidos de afastamento foram feitos para que o inquérito em curso no Ministério Público decorra com a necessária normalidade e transparência e para que a instituição não continue a ser pressionada", sustenta a direção presidida por Luís Brito.

Fonte judicial hoje contactada pela agência Lusa adiantou "não existir ainda despacho de acusação ou de arquivamento".

Na nota enviada à Lusa a direção da Casa dos Rapazes, fundada em 1952, garantiu que vai "continuar a desenvolver as acções necessárias ao seu bom funcionamento" e a estar "atenta ao desenrolar de acontecimentos com repercussão interna e externa na vida da instituição, tendo como principal preocupação a estabilidade emocional das crianças e jovens a seu cargo".

Em outubro, um grupo de cidadãos criou uma petição exigindo o afastamento dos arguidos num caso de alegados maus tratos a jovens e que já recolheu 1.021 assinaturas.

A petição, dirigida ao presidente do conselho diretivo do Instituto da Segurança Social, Rui Fiolhais, surge na sequência da notícia avançada em outubro pelo diário Público sobre alegados maus tratos a jovens da instituição denunciados por duas educadoras da instituição, entretanto, alvo de um processo disciplinar.

"Não queremos diabolizar, nem hostilizar ninguém. Não estamos a atacar a credibilidade da instituição, não queremos que ela feche, mas não aceitamos que a violência seja uma prática corrente. Impõe-se a suspensão de funções dos funcionários que foram constituídos arguidos até à conclusão do processo judicial", afirmou à Lusa Carolina Enes, primeira signatária da petição pública.

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