Repórter diz que sequestradores de jornalistas na RDC atuam em nome de ex-ministro

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Porto Canal / Agências

Kinshasa, 30 dez (Lusa) - Os sequestradores dos jornalistas na Rádio e Televisão Nacional da República Democrática do Congo disseram que estão a agir em nome de um antigo ministro que foi candidato a Presidente em 2006, segundo um repórter local.

Segundo um jornalista da estação de televisão e rádio públicas, os sequestradores estão a agir a mando de um antigo ministro que foi derrotado nas eleições presidenciais de 2006 pelo atual Presidente, Joseph Kabila.

Vários jornalistas da rádio e da televisão pública da República Democrática do Congo (RDC) foram feitos reféns por homens armados, havendo também notícia de tiros disparados noutros pontos da capital, segundo os relatos difundidos pela AFP.

Citando o porta-voz da polícia, a AFP dá conta de vários disparos não só na estação pública de rádio e de televisão, mas também no aeroporto internacional da capital, Kinshasa, e num complexo militar não identificado.

"Começou o tiroteio aqui. Estão a disparar em todo o lado. Estamos todos escondidos", disse o responsável do aeroporto às agências internacionais, citado pela BBC.

Os tiros no aeroporto começaram depois do ataque à sede da rádio e televisão da RDC, onde estão agora forças de segurança do Senegal, que estão a realizar "uma operação para desalojar" os homens armados com machados e armas, disse o porta-voz da polícia, o coronel Mwana Mputu à AFP.

Antes de os canais terem parado a transmissão, dois homens armados apareceram nos estúdios para difundir uma crítica ao Governo do Presidente, Joseph Kabila: "Gideon Mukungubila veio para vos libertar da ditadura do ruandês".

Em 1997, as tropas apoiadas pelo Ruanda levaram a cabo um golpe de Estado para tirar Mobutu Sese Seko do poder, colocando Laurent Kabila, o pai do atual presidente, como Presidente.

O Presidente, Joseph Kabila, está no seu segundo mandato há dois anos.

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