Comité de "fundraising" da Associação Dignitude reforçado para estimular solidariedade

| País
Porto Canal com Lusa

Coimbra, 14 nov (Lusa) - O comité de "fundraising" (angariação de recursos) da Associação Dignitude, com sede em Coimbra, presidido por José Martins Nunes, foi reforçado com "personalidades de grande relevância nacional em diversas áreas", foi hoje anunciado pela instituição.

A Dignitude refere em comunicado hoje enviado à agência Lusa que o comité, formalizado no dia 09, passou a ser constituído pelo presidente José Martins Nunes (médico, Alto-Comissário para a organização da Cimeira Mundial de Saúde e antigo secretário de Estado da Saúde) e pelo vice-presidente João Almeida Lopes (presidente da APIFARMA, vice-presidente do Conselho Geral da CIP e diretor-geral da Medinfar).

Daquele órgão fazem ainda parte Eduardo Nogueira Pinto (advogado), Eduardo Rangel (comendador e empresário), Leonor de Freitas (empresária e presidente da Casa Ermelinda de Freitas), Manuel Ramalho Eanes (administrador executivo da NOS), Natália Valinha (farmacêutica e empresária) e Salvador de Melo (presidente do Grupo Melo Saúde e do HCP - Health Cluster Portugal).

O presidente da Associação Dignitude considera que o comité de "fundraising" é constituído por "personalidades de grande relevância nacional em diversas áreas, não só pelo conjunto dos valores de solidariedade que defendem mas, principalmente, pelo seu exemplo de cidadãos empenhados e solidários".

"São cidadãos que pretendem incentivar a sociedade civil a ajudar a combater a exclusão social onde ela mais dói: na saúde", refere José Martins Nunes na nota hoje divulgada.

O responsável, citado no documento, considera que a Dignitude "representa uma nova atitude para se ser solidário e útil a uma sociedade cada vez mais carente de ações, de afetos e de soluções para todos os que vivem num ambiente de extrema dificuldade".

"Trata-se de um projeto de vida, cujo sucesso vai depender da nossa capacidade em convencer os nossos concidadãos, as nossas empresas e a sociedade civil, que esta é uma boa razão para, em conjunto, ajudarmos quem mais precisa", remata.

A Dignitude é uma associação de caráter social, com sede em Coimbra, mas de âmbito nacional, que foi fundada em 2015 por António Arnaut, António Ramalho Eanes, Maria de Belém e Odete Ferreira, entre outros.

A associação surgiu "preocupada com a dignidade dos cidadãos, no caso particular com os doentes que necessitam de medicamentos e que não os podem pagar".

Criou o programa Abem - que dá apoio direto na aquisição de medicamentos aos cidadãos que mais precisam - que está estruturado numa rede solidária, agregando entidades referenciadoras públicas ou privadas e instituições particulares de solidariedade social responsáveis pela referenciação dos beneficiários, doadores singulares e empresariais, assim como instituições e autarquias.

O programa Abem "está neste momento em nove distritos, conta com 3.200 beneficiários e já financiou mais de 40.800 embalagens de medicamentos", segundo a associação.

Os responsáveis anunciam que em 2018 pretendem chegar aos 25.000 beneficiários e ter o programa "implantado em todos os distritos do país e regiões autónomas, e consolidar a sustentabilidade para os próximos anos".

A Dignitude em associação com as farmácias portuguesas iniciou no dia 04 o programa "Dê troco a quem precisa", que se estenderá até ao dia 24 de dezembro.

ASR // SSS

Lusa/Fim

+ notícias: País

Salário mínimo, direito a férias e à greve são conquistas da Revolução dos Cravos

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

Marcelo acompanha situação dos dois portugueses que morreram em acidente na Namíbia

O Presidente da República disse estar a acompanhar a situação dos portugueses envolvidos num acidente de autocarro no deserto da Namíbia na tarde de quarta-feira, em que terão morrido pelo menos duas nacionais.

Parlamento aprova voto de pesar pela morte do jornalista Pedro Cruz 

A Assembleia da República aprovou esta quarta-feira, por unanimidade, um voto de pesar pela morte do jornalista Pedro Cruz, aos 53 anos, recordando-o como uma das vozes “mais distintas e corajosas” da comunicação social.