Peso da Régua, 06 jun (Lusa) - O projeto "Douro e Estrela - In Tourism" vai investir 450 mil euros, até 2014, na promoção internacional turística dos dois territórios para aumentar a competitividade das empresas, avançou hoje à Lusa um dos responsáveis do programa.

Co-promovido pela Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR) e Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA), o projeto, comparticipado a 70% por fundos comunitários, foi apresentado hoje no Museu do Douro, no Peso da Régua.

O dirigente da AETUR, Alberto Tapada, referiu que o principal objetivo é, através da vertente turística, dar notoriedade ao que "de mais genuíno" se faz na região do Douro e da Beira Interior.

"Queremos melhorar os níveis de competitividade das micro e pequenas e médias empresas que operam nestas duas regiões, através do estímulo à cooperação empresarial e da promoção da imagem do território além-fronteiras", acrescentou.

Neste momento, considerou, a internacionalização é o "caminho certo" porque o mercado nacional está em retração e os níveis de consumo na vizinha Espanha têm vindo a cair, pelo que os mercados externos são uma "boa aposta".

O "Douro e Estrela - In Tourism" quer estruturar a oferta turística do território, desenvolver estratégias eficazes de marketing e de promoção, melhorar a imagem e notoriedade no exterior, desenvolver o emprego e aumentar os impactos económicos.

Alberto Tapada realçou que, até ao final de 2014, vai-se desenvolver um roteiro digital interativo e um vídeo promocional, seis seminários, um roteiro turístico de enoturístico/cultura/natureza (Douro - Estrela), ações de promoção nos Estados Unidos da América (EUA) e participação em feiras nacionais e internacionais.

Além disso, o projeto tem uma página na internet (projeto.douroestrela.com) disponível em português, inglês e francês.

Este programa de cooperação poderá, na opinião do responsável, servir de exemplo para repetir noutras zonas do país.

À semelhança do país, a região do Douro e da Beira Interior têm, disse, "excesso" de recursos e, por esse motivo, dificuldade em se afirmar nos mercados externos.

Segundo Alberto Tapada, para que as empresas dos dois territórios tenham "sucesso e visibilidade" têm de ser mais organizadas, ter uma visão de internacionalização e cooperação.

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