Escola pública vive clima de instabilidade intolerável - Associações de pais

| País
Porto Canal

A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) defendeu, em carta aberta ao ministro Nuno Crato, um compromisso alargado para a Educação a longo prazo e considerou “intolerável o clima de instabilidade existente atualmente” na escola pública.

“Não se pode compreender que o ano letivo ainda não esteja a funcionar em pleno no final do 1.º período, nomeadamente que existam escolas que não funcionam até às 17:30 (sem AEC - Atividades de Enriquecimento Curricular), sem os necessários apoios educativos especiais e sem o adequado funcionamento da Ação Social Escolar. A escola hoje, porque global, realiza também um papel social fundamental”, defende a Confap, na carta dirigida ao ministro da Educação e Ciência, datada de 21 de dezembro e hoje divulgada à comunicação social.

Para os representantes dos pais, limitar neste período recursos das escolas no apoio às famílias, coloca em causa a igualdade de oportunidades e não ajuda a combater as desigualdades sociais.

A Confap deixa ainda críticas às criações e alterações com “frequência excessiva” de medidas educativas.

“Por isso, se lamenta que a Educação esteja cada vez mais instrumentalizada com preocupações desfocadas do essencial - as crianças e os jovens portugueses - e assim, que os partidos ainda não tenham sido capazes de assumir um compromisso para a Educação que garanta a estabilidade e um rumo das políticas educativas a longo prazo, o que se considera essencial para o superior interesse do país”, lê-se na carta.

+ notícias: País

Preços dos combustíveis seguem em direções opostas. Confira as previsões

Depois de na última semana os preços dos combustíveis terem descido, a partir de segunda-feira as notícias não são boas para os condutores de carros a gasolina.

Ministério da Saúde convoca médicos para iniciarem negociações

O Ministério da Saúde convocou os sindicatos médicos para a primeira reunião negocial no dia 26 de abril de manhã, anunciaram esta sexta-feira as estruturas sindicais.

Um terço dos portugueses elegem 25 de Abril como a data mais importante do país

Em 2004 foi também esta a escolha de 52% dos inquiridos e de 59% da amostra no inquérito de 2014, face a outras datas propostas, como a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1985, a implantação da República (1910), a restauração da independência em 1640, a Batalha de Aljubarrota (1385) e a chegada de Vasco da Gama à Índia (1498).