Requalificação geral do Dallasno Porto avança para discussão pública

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Porto Canal / Agências

Porto, 23 dez (Lusa) - A Câmara do Porto deu hoje luz verde à discussão pública do Plano de Pormenor do Dallas, cujo objetivo final é a requalificação geral do empreendimento que inclui habitação, escritórios e um centro comercial.

"Está-se aqui a tentar resolver um problema de licenciamento deficiente", sintetizou o deputado da CDU, Pedro Carvalho, durante o debate sobre este ponto, um dos 20 da reunião pública de hoje.

O Dallas abriu em 1984, não foi legalizado, fechou em 1999 e tudo indica que o processo relacionado com o plano de pormenor ficará concluído até abril de 2014, 30 anos depois do polémico centro comercial ter sido inaugurado.

"São cinco edifícios contíguos e ligados entre si por uma cave", explicou o arquiteto Manuel Ribeiro, do serviço municipal de Urbanismo.

O pano abrange uma área total de "9.000 metros quadrados", estando previstos ajustamentos tanto no edificado como no Largo Engenheiro António Almeida, que será alvo de uma "requalificação paisagística".

A intervenção aprovada prevê o "redimensionamento" do centro comercial e restantes edifícios, serão criados "novos usos" e haverá "um novo modelo de gestão".

"Aumenta-se também a mancha de uso público e pedonal", explicou Manuel Ribeiro.

O plano contempla, ainda, a "redução da área bruta locável" dos atuais 16.777 metros quadrados para um máximo de 15.000 metros quadrados.

O vereador do Urbanismo, Correia Fernandes, disse à Agência Lusa que "três pisos do centro comercial vão ser transformados em dois, para conquistar pé direito".

"O custo desta intervenção é do operador", a administração do respetivo condomínio, explicou Correia Fernandes.

A Câmara prevê que o plano possa ser publicado em Diário da República em abril de 2014.

O vereador Ricardo Almeida, do PSD, elogiou o plano, que, segundo afirmou, pode ser o remédio para "um cancro do urbanismo da cidade.

O Plano de Pormenor do Dallas é mais uma das heranças que a Câmara liderada por Rui Moreira, recebeu do anterior executivo, tendo hoje o vereador do Urbanismo realçado estar " de acordo" com a solução encontrada para "um problema muito antigo".

A proposta do plano foi aprovada pela Câmara no ano seguinte, tendo o então vereador do Urbanismo, Gonçalo Gonçalves, explicado que o objetivo não era "unicamente o de regularizar" a situação mas "resolver um problema de há anos na cidade".

A ideia era também permitir "criar um espaço mais qualificado sem descurar o preexistente, integrando-o mais adequadamente na envolvente", salientou.

AYM // MSP

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