Governo confirma descongelamento de 50% das progressões na carreira em 2018

Governo confirma descongelamento de 50% das progressões na carreira em 2018
| Política
Porto Canal com Lusa

 O descongelamento das progressões na carreira da administração pública vai ser feito em dois anos, mas em quatro fases e não em três, sendo metade do valor pago em 2018, confirmou fonte do Governo à agência Lusa.

De acordo com a mesma fonte, em janeiro de 2018 os funcionários públicos recebem 25% do valor da progressão a que têm direito e mais 25% em setembro. No ano seguinte, em 2019, recebem mais 25% em maio e 25% em dezembro.

Este é o novo desenho do descongelamento das progressões, negociado com o PCP e que irá integrar a proposta final do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), que será hoje entregue no parlamento.

A proposta inicial do Governo começou por apontar para o descongelamento das carreiras em quatro anos e, nas negociações com os sindicatos, o horizonte temporal da medida acabou por ser reduzido para dois anos.

Na proposta enviada aos sindicatos na madrugada desta quinta-feira, o documento do Ministério das Finanças previa três pagamentos em dois anos, sendo um terço (33%) do acréscimo remuneratório pago em janeiro de 2018, mais um terço em janeiro de 2019 e o restante em dezembro de 2019.

Depois das negociações no parlamento com o PCP, a proposta do Governo acabou por ser alterada, passando a prever que metade do valor da progressão será paga em 2018 e a outra metade em 2019.

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.