Moncho López apela à capacidade de luta para superar o Bnei Herzliya

| FC Porto
Porto Canal com fcporto.pt

Só um FC Porto com uma grande capacidade de superação e de luta poderá conseguir “o milagre” de ultrapassar uma poderosa equipa do Bnei Herzliya, rumo à fase de grupos da Taça da Europa FIBA. Pelo menos é assim que pensa o treinador Moncho López, que na antevisão do jogo da primeira mão da eliminatória (2.ª ronda de qualificação) frente à formação israelita admitiu que os Dragões não tiveram muita sorte com o sorteio.

Pela frente vão ter uma equipa teoricamente candidata a vencer a prova, recheada de jogadores de talento que, entre outras ligas de destaque, já passaram pela NBA. A primeira mão joga-se em Israel, na terça-feira (17h30, hora de Portugal continental), outro fator que, aliado à lesão de Will Sheehey, vai, segundo o técnico portista, dificultar a vida aos seus jogadores.

Quanto a Miguel Queiroz, deixou bem vincada a grande ambição de representar o clube da melhor forma possível, salientando o objetivo claro de entrar na fase de grupos. O poste lembrou a dificuldade de competir a nível europeu e a falta de sorte dos Dragões, mas acredita que o coletivo portista poderá dar uma boa resposta no jogo de Israel.

As ambições do FC Porto
“Este será o nosso primeiro jogo oficial desta época. É um jogo especial e estamos com muita vontade de começar. Vamos jogar contra uma equipa que teoricamente é candidata a vencer a FIBA Cup e por isso não tivemos muita sorte no sorteio. Se o jogo se tiver que decidir pelo talento e pela capacidade técnica nós não teremos grandes hipóteses. Esperamos que a nossa capacidade de luta e de superação acabem por compensar a diferença de nível. É uma equipa com nove americanos, com jogadores que estiveram na NBA e ainda jovens, alguns também com experiencias nas ligas de topo da Europa. Depois, porque jogamos em Israel. Sei o que é jogar lá e é muito difícil por circunstâncias que não desportivas: a diferença horária, as horas de viagem e a temperatura. Se nos conseguirmos alhear destas circunstancias e conseguirmos um bom resultado será muito importante, porque uma derrota avultada retiraria a hipótese desde já de nos apurarmos.”

As diferenças entre as equipas
“O talento individual faz muita diferença. Taticamente estamos a par destas equipas, mas eles têm jogadores de muito potencial. Têm jogadores que dobram posições e que permitem praticamente todas as combinações. Tem exímios atiradores de três pontos e bons jogadores no 1x1. Conseguem também defender em diferentes ritmos e estão sempre a limitar as linhas de passe. Dignamente somos uma equipa do rés-do-chão do basquetebol europeu e temos pela frente um adversário do primeiro andar...e a motivação dos jogadores portugueses em querer superar este adversário pode ser determinante.”

Lesão de Will Sheehey
“Tem uma lesão impeditiva de jogar este jogo e provavelmente também não poderá jogar a segunda mão.”

O histórico do rendimento europeu
“Penso que a equipa nos dois últimos anos fez bons jogos na europa. Só não ganhou jogos, mas o rendimento tem sido alto. As pessoas têm que ter noção da diferença entre as equipas. No ano passado jogámos frente ao campeão e equilibrámos a partida e este ano vamos ter pela frente um candidato. O ano passado fizemos oito jogos nesta prova sem um dos americanos e este ano voltamos às mesmas circunstâncias. Depois temos o handicap dos regulamentos da liga portuguesa, que não nos permite competir em igualdade com as outras equipas internacionais. Mas a motivação é máxima e a responsabilidade de representar este clube obriga-nos a dar tudo.”

Equipa está preparada
“Fizemos 10 jogos de treino precisamente para chegarmos a este dia preparados. Não fosse esta lesão do Will Sheehey estaríamos na máxima força. Estamos bem em termos de táticos, mas vamos ter que compensar a ausência do nosso jogador mais concretizador da pré-época.”

A identidade da equipa
“As bases da equipa são praticamente as mesmas. Uma equipa de ritmo, com muito equilíbrio no jogo dentro-fora, contruímos praticamente tudo a partir dos nossos jogadores interiores, responsáveis por criar e abrir oportunidades para os outros. Somos uma equipa não só com estratégias defensivas, mas sustentada numa grande atitude, porque isso é fundamental.”

Miguel Queiroz (Poste)
“Encaramos esta competição com muita ambição. Queremos representar este grande clube a nível europeu e por isso vamos com o objetivo claro de passar esta eliminatória e entrar na fase de grupos. Sabemos que é uma equipa complicada, fisicamente muito forte e muito forte no contra-ataque. Temos que trabalhar muito para os parar. Jogar na Europa é sempre complicado. O ano passado não ganhámos nenhum jogo, mas competimos bem em todos. Não gosto de falar de vitórias morais, mas estivemos sempre muito bem. Jogámos frente ao campeão, nunca tivemos a equipa completa e mesmo assim equilibrámos. Queremos estar na fase de grupos e ganhar jogos. Não temos tido muita sorte. Os nossos melhores jogadores não têm podido estar presentes, mas isso dá responsabilidade aos outros. Tenho a certeza que os meus colegas vão dar um passo em frente. Fizemos uma boa pré-época. Em Espanha jogámos contra equipas bem organizadas, semelhantes às que poderemos encontrar na Europa.”

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