Presidente moçambicano reitera compromisso com restauração da paz duradoura

| Mundo
Porto Canal com Lusa

Maputo, 25 set (Lusa) - O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, reiterou hoje o seu compromisso com a restauração de uma paz duradoura no país, apontando o diálogo em curso com a Renamo, principal partido da oposição, como essencial para a estabilidade no país.

Filipe Nyusi referiu-se aos atuais esforços para o alcance da paz, numa declaração à comunicação social, após prestar homenagem aos heróis moçambicanos, por ocasião do 53.º aniversário do início da luta armada de libertação nacional contra o colonialismo português.

"Continuamos a trabalhar para que tenhamos a paz efetiva em Moçambique, continuamos a dialogar entre diferentes forças da sociedade civil e não só, sobretudo com o maior partido da oposição", declarou o chefe de Estado moçambicano.

A sociedade moçambicana, prosseguiu, deve mobilizar-se no sentido de garantir o alcance da paz no país, assinalando que a estabilidade é o bem mais precioso para o povo.

Na sexta-feira, o presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Afonso Dhlakama, fez a sua primeira aparição pública desde há ano e meio e anunciou já ter acordo com a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, para a eleição dos governadores provinciais.

"Pela primeira vez, a Frelimo concordou e disse sim, haverá eleição de governadores" nas eleições gerais de 2019, referiu o líder do principal partido da oposição, citado pelo portal do jornal O País e em declarações transmitidas pelo canal de televisão STV.

"É um acordo entre Dhlakama e [o Presidente da República] Nyusi", que dirige também a Frelimo, acrescentou.

Afonso Dhlakama discursava durante uma reunião da comissão política da Renamo na serra da Gorongosa, onde se encontra refugiado.

O líder da oposição referiu que, graças ao acordo, o projeto de descentralização da Renamo deverá ser aprovado quando chegar à Assembleia da República, onde a Frelimo tem maioria.

Apesar de Governo e Renamo terem assinado em 1992 o Acordo Geral de Paz, e um segundo acordo em 2014 para a cessação das hostilidades militares, Moçambique vive ciclicamente surtos de violência pós-eleitoral, devido à recusa do principal partido da oposição em aceitar os resultados, alegando fraude.

Em maio, o líder da Renamo anunciou uma trégua nos confrontos com as FDS por tempo indeterminado, após contactos com o chefe de Estado moçambicano.

PMA (LFO) // VM

Lusa/Fim

+ notícias: Mundo

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.

Secretário-geral das Nações Unidas visita Moçambique de 20 a 22 de maio

Maputo, 06 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, vai visitar Moçambique de 20 a 22 de maio, a primeira ao país desde que assumiu o cargo, em 2007, anunciou o representante do PNUD em Moçambique, Matthias Naab.

Síria: Irão desmente presença de armas iranianas em locais visados por Israel

Teerão, 06 mai (Lusa) - Um general iraniano desmentiu hoje a presença de armas iranianas nos locais visados por Israel na Síria, e o ministro da Defesa ameaçou Israel com "acontecimentos graves", sem precisar quais, noticiou o "site" dos Guardas da Revolução.