Paquistão acusa Índia da morte de seis civis na fronteira

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Porto Canal com Lusa

Islamabad, 22 set (Lusa) -- O exército paquistanês acusou hoje a Índia da morte de seis civis na fronteira entre os dois países, devido a alegados disparos efetuados por guardas, que também causaram 26 feridos.

"Brutalidade no Dia Mundial da Paz", disse o gabinete de informação do exército paquistanês numa mensagem publicada na rede Twitter, ao dar conta de vários incidentes na quinta-feira em Chappar, Harpal e Charwa, e no Punjab paquistanês, junto à fronteira com a Índia.

O exército paquistanês informou que entre os feridos há 15 mulheres e cinco crianças, e que o corpo de 'rangers' respondeu de "forma adequada" aos disparos.

As violações do cessar-fogo na fronteira reconhecida por ambos os países e na Linha de Controlo que serve de fronteira de facto na Caxemira são constantes e causam a morte de dezenas de civis na Índia e Paquistão todos os anos.

Em agosto, Islamabad acusou Nova Deli de matar 25 civis e de ferir 110, em mais de 600 violações do cessar-fogo através das fronteiras, incluindo na disputada região de Caxemira, este ano.

Em novembro do ano passado, Nova Deli e Islamabad acusaram-se de terem perpetrado, em 2016, 369 e 178 violações do cessar-fogo na fronteira, respetivamente, e de terem causado a morte em ambos os lados de mais de uma centena de civis e soldados.

Em julho, Nova Deli disse que cerca de uma centena de rebeldes e 40 membros das forças de segurança morreram em um ano de confrontos, operações e ataques terroristas na Caxemira indiana, acusando o Paquistão de orquestrar e perpetrar esses atos.

Ambos os países disputam a região de Caxemira desde a divisão do subcontinente, com a retirada do Império Britânico, em 1947, e travaram já três guerras e envolveram-se em vários conflitos menores por causa do território.

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