Património cultural é "um fator de cidadania e coesão social" - Diretora-geral

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 21 set (Lusa) -- A diretora-geral do Património Cultural, Paula Araújo Silva, defendeu hoje que o património é "um fator de cidadania e coesão social" e considerou essencial sensibilizar "as gerações mais jovens" para o património.

Paula Araújo Silva falava no Museu de Arte Popular, em Lisboa, na abertura das Jornadas Europeias do Património, que decorrem de sexta-feira até domingo, e referiu-se ao património cultural como uma "herança em permanente busca de novos valores, numa clara reação à perda de identidade, muitas vezes irremediável, e que a sociedade tem consciência e tenta remediar".

"O património cultural é um direito, uma responsabilidade partilhada por todos nós, não pertence às instituições que o tutelam, nem às entidades que o promovem", defendeu Paula Araújo, referindo que é "um instrumento crucial para a compreensão do outro, do que é diferente", questão que qualificou como "maior", face a situações de xenofobia, "que importa combater".

A responsável afirmou que "nos compete preservar, valorizar [e] usufruir" do património cultural, que deve ser entendido como "herança das gerações que nos precederam" e que "devemos entregar às gerações futuras".

O tema deste ano das Jornadas Europeias do Património (JEP) é "Património e Natureza", e Paula Araújo Silva realçou o "significativo aumento de iniciativas", este ano, em relação a 2016. "Quase duplicámos", disse.

Segundo a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), as JEP, que decorrem em "mais de 150 concelhos", contam com 1.500 iniciativas, este ano, quando, no ano passado, somaram 800. O número de entidades envolvidas também aumentou, de 600, no ano passado, para 800 este ano.

A diretora-geral disse que as JEP e outras iniciativas, como o Dia Internacional dos Museus, têm contribuído para o aumento de visitantes, palácios e monumentos sob tutela da DGPC, e citou as cifras europeias: "Todos os anos, em toda a Europa, [há] cerca de 30 milhões de pessoas nas atividades programadas [das JEP], em mais de 50.000 locais".

A cerimónia de hoje no Museu de Arte Popular, reaberto há pouco mais de um ano, serviu também para lançar o Ano Europeu do Património Cultural, em 2018, que Paula Araújo Silva afirmou ser "uma oportunidade extraordinária que temos de agarrar, para gerar novas dinâmicas de proteção do património cultural europeu".

A DGPC assume-se como "elemento agregador" e "elo de ligação entre todos aos atores sociais" do ano europeu, cuja comissão coordenadora será dirigida pelo ex-presidente do Tribunal de Contas e do Centro Nacional de Cultura, Guilherme d'Oliveira Martins.

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