Restantes membros do Governo timorense devem ser conhecidos na sexta-feira

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Porto Canal com Lusa

Díli, 21 set (Lusa) - O primeiro-ministro timorense afirmou hoje que espera apresentar, até final da tarde de sexta-feira, ao chefe de Estado a lista dos restantes membros do Governo e que devem tomar posse na próxima semana.

"Vou fazer todos os possíveis para ao fim da tarde de amanhã [sexta-feira] ter já a lista com o Presidente para que possam tomar posse na próxima semana", disse Mari Alkatiri aos jornalistas.

"Vai ser um Governo inclusivo", disse, escusando-se a tecer mais comentários sobre os elementos que se vão juntar aos 12 membros do executivo que empossados na passada sexta-feira.

Alkatiri falava no final do primeiro encontro semanal regular entre o chefe de Governo e o Presidente timorense, que decorreu no Palácio Presidencial, em Díli.

O encontro decorreu dois dias depois da primeira reunião do Conselho de Ministros e menos de uma semana depois dos primeiros 12 membros do VII Governo constitucional terem tomado posse, antecipando-se que no total o executivo possa ter até 30 elementos.

"Foi o nosso primeiro encontro no âmbito dos encontros semanais normais do primeiro-ministro com o Presidente. Prestei informação sobre como está a situação e procurei ouvir a disponibilidade do Presidente para poder dar posse na próxima semana aos restantes membros do Governo. O Presidente confirmou essa disponibilidade", disse.

Alkatiri explicou que o objetivo é apresentar o Programa do Governo no Parlamento Nacional até ao dia 15 e "logo depois" o Orçamento Retificativo para 2017, necessário dada a alteração na estrutura do Governo.

Logo depois arranca o processo de preparação das contas públicas para 2018.

Noutro âmbito, o chefe do Governo rejeitou considerar uma derrota para a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) o facto de praticamente não estar representada na liderança das comissões especializadas do Parlamento Nacional.

"Não assumo isso como derrota mas como uma tentativa de partilhar o poder entre a oposição e a Fretilin. Isto também é uma forma de inclusão", disse.

Questionado sobre as noticias ou comentários que têm falado da fraqueza do Governo, minoritário e apoiado apenas pelos 23 deputados da Fretilin e os sete do Partido Democrático (PD), no parlamento de 65 lugares, Alkatiri disse respeitar as análises.

"As pessoas não devem estar a acompanhar bem o processo. Estão um pouco preocupadas e vêm com análises que de vez em quando saem um pouco fora do contexto", disse.

Alkatiri disse que o novo Governo está a trabalhar em grande proximidade com os membros do anterior executivo e com altos funcionários dos gabinetes para reforçar a transição.

"Depois de 10 anos de governação há uma memória que não pode ser desprezada e essa memória vai ter que ser tida em consideração. Por isso pedi aos anteriores membros do Governo e outros funcionários superiores para continuarem a trabalhar com o novo Governo para que esta memória não seja perdida", disse.

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