Milhares rodeiam instalação autonómica Barcelona impedem saída agentes judiciais

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Porto Canal com Lusa

Barcelona, 21 set (Lusa) - A comitiva judicial e os membros da Guardia Civil que entraram terça-feira de manhã no Ministério da Economia continuam esta noite nas instalações, porque milhares de pessoas estão concentradas no exterior e impedem a sua saída.

Os Mossos d'Esquadra, a polícia responsável pela ordem pública, não abriram qualquer corredor de segurança para permitir a saída da comitiva, se bem que voluntários da Assembleia Nacional Catalã (ANC) tenham estabelecido um cordão de segurança perante o edifício, situado no final da Rambla da Catalunha, próxima da confluência com a Grande Via de Barcelona.

Contudo, as três viaturas da Guardia Civil que tinham ficado à porta do Ministério foram destruídas, num protesto após a detenção de 14 altos dirigentes da Generalitat, por organizarem um referendo sobre a independência da Catalunha.

Frente à sede do governo autónomo foi montado um palco improvisado, no qual têm atuado diversos artistas e, por várias ocasiões, falado dirigentes da ANC e da Òmnium Cultural.

Ao fim de quarta-feira, o presidente da Òmnium, Jordi Cuixart, e o da ANC, Jordi Sánchez, discursaram e apelaram aos concentrados que dissolvem a concentração.

Cuixart sugeriu que se reunissem na quinta-feira, às 12.00, frente à sede do Supremo Tribunal de Justiça da Catalunha, pedindo-lhes que abandonassem o local, mas os manifestantes gritaram "Num um passo atrás!".

A entrada no Departamento de Economia foi ordenada pelo titular do julgado de instrução de Barcelona, que está a investigar cerca de 20 pessoas, por delitos relacionados com a preparação do referendo sobre a independência da Catalunha, convocado pelo Governo da Catalunha (Generalitat) e suspendido pelo Tribunal Constitucional.

Quando foi divulgada esta atuação, várias organizações independentistas convocaram os seus apoiantes para a sede do Departamento de Economia, onde chegaram a estar 40 mil pessoas.

A operação determinada pelo juiz conduziu à detenção de 14 altos dirigentes da Generalitat, dos quais três foram libertados, depois de se terem negado a prestar declarações à Guardia Civil.

Vários detidos estão no quartel da Guardia Civil de Travessera de Gràcia de Barcelona, entre os quais o secretário das Finanças do Departamento de Economia, Lluís Salvadó. Outros detidos foram transferidos para a Cidade da Justiça.

RN.

Lusa/fim

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