Pentágono define normas provisórias sobre veto de Trump a transexuais

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Porto Canal com Lusa

Washington, 19 set (Lusa) -- O chefe do Pentágono, James Mattis, definiu hoje diretrizes provisórias sobre o veto do Presidente norte-americano aos transexuais que incluem a suspensão do recrutamento e proíbem as operações de mudança de género a partir de março de 2018.

"Em primeiro lugar, continuaremos a tratar todos os nossos membros com dignidade e respeito", afirma Mattis nas diretrizes, que deverão estar definitivamente estabelecidas e entrar em vigor em fevereiro de 2018.

As regras provisórias ordenam a suspensão do recrutamento de transexuais e proíbem as operações de mudança de género a partir de 22 de março de 2018, exceto as que são consideradas "necessárias" para a saúde do indivíduo.

As normas especificam que as pessoas diagnosticadas com "disforia de género" continuarão a receber tratamento médico.

Para os transexuais que completaram sua mudança de sexo, Mattis indica que eles poderão optar pelo género que entenderem durante o período provisório.

Trump anunciou no final de julho a decisão de proibir os transexuais de servirem "em qualquer especialidade" militar dos EUA, depois de consultar "generais militares e especialistas".

"As nossas Forças Armadas devem-se concentrar na vitória decisiva e esmagadora, e não podem ser prejudicados pelos enormes custos e interrupções médicas que as pessoas transgénero implicariam", afirmou Trump num anúncio na sua conta no Twitter.

No final de agosto, o presidente norte-americano ordenou ao Pentágono que parasse o recrutamento de pessoas transgénero e também o pagamento de tratamento hormonal aos que já estão nas Forças Armadas, cujo futuro profissional está agora no limbo.

As Forças Armadas dos EUA foram abertas "com efeito imediato" aos transexuais em junho de 2016, uma decisão do ex-presidente Barack Obama, embora o recrutamento começasse em janeiro de 2018.

O número de transexuais que servem as Forças Armadas norte-americanas variava em 2016 entre 1.300 e 6.600, num total de 1,3 milhões de militares, de acordo com um estudo encomendado pelo Pentágono.

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