Catarina Martins pede respeito pelos professores e que "não se mudem regras a meio"

| Política
Porto Canal com Lusa

Cascais, Lisboa, 16 set (Lusa) - A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje que "é essencial que os professores sejam respeitados" e que "não se mudem regras a meio do caminho", insistindo na prioridade de vinculação dos docentes contratados.

"Estamos a acompanhar [a situação dos professores] com preocupação. Como sabem o BE tem como prioridade a vinculação dos professores contratados. As escolas todos os anos precisam de mais 11 mil professores do que aquilo que têm, ou seja, têm contratos precários quando podiam ter contrato efetivo", respondeu Catarina Martins aos jornalistas, durante uma ação de pré-campanha do BE no Mercado de Tires, Cascais.

De acordo com a líder bloquista, "há problemas com a vinculação que foi feita, de um número ainda reduzido de professores", sendo "essencial que os professores sejam respeitados e que não se mudem regras a meio do caminho".

"Houve algum problema com a falta de compreensão entre as regras do concurso e as regras que o sistema tem tido. Esses problemas devem ser resolvidos. Ouvimos já o ministério a ceder em parte para resolver esse problema, dizendo que fará um concurso outra vez no próximo ano", referiu.

O Ministério da Educação anunciou sexta-feira um concurso excecional de mobilidade interna em 2018 para os professores que este ano se sentiram lesados com a sua colocação poderem "corrigir as preferências que fizeram este ano".

Catarina Martins espera que Governo e sindicatos "continuem a conversar e que cheguem às melhores soluções".

"Um país que sabe que a educação é tão necessária, seguramente sabe que tem que ter uma boa relação com os seus professores", avisou.

Na sexta-feira à noite, a secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, falou aos jornalistas depois de reuniões com sindicatos para discutir os problemas decorrentes do concurso de mobilidade interna que levaram muitos docentes a contestar a sua colocação.

Sobre a justificação da opção de não ter levado este ano, ao contrário do que vinha sendo prática na última década, os horários incompletos pedidos pelas escolas a concurso na mobilidade interna, Alexandra Leitão disse que teve "a ver com a circunstância de colocar os professores mais graduados, mais antigos, naquilo que são as componentes letivas completas, portanto, aproveitar as suas capacidades ao máximo", sublinhando que esta decisão não pôs em causa a colocação atempada de todos os professores nas escolas a tempo do arranque do ano.

JF (IMA) // PJA

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