Autarca de Celorico de Basto quer apoio do Governo para unidade de medicina física

| Norte
Porto Canal / Agências

Celorico de Basto, 18 dez (Lusa) - O presidente da Câmara de Celorico de Basto apelou hoje ao Governo para comparticipar o funcionamento de uma unidade de medicina física e de reabilitação que sirva aquele concelho e o município vizinho de Mondim de Basto.

Para Joaquim Mota e Silva, o Estado pouparia dinheiro porque deixaria de suportar as despesas de deslocações dos doentes para concelhos mais afastados.

Falando para o secretário de Estado Adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, que hoje inaugurou uma unidade de cuidados continuados em Celorico de Basto, o autarca lembrou que foram gastos cerca de 150.000 euros para equipar a unidade de medicina física e de reabilitação da Santa Casa da Misericórdia local, faltando apenas autorização do Estado para o serviço entrar em funcionamento.

Sobre esta matéria, o governante disse à Lusa que já foi iniciada "a parte fundamental do ponto de vista da saúde, que era verificar e assegurar que a unidade está licenciada e tem as condições técnicas necessárias".

"Vamos procurar desbloquear os entraves do ponto de vista legal e burocrático, tão cedo quanto possível. Estou pessoalmente empenhado, como a própria ARS-Norte, no sentido de resolver esta circunstância", acrescentou.

Fernando Leal da Costa disse não questionar "a necessidade de existir uma resposta na área da medicina física e reabilitação" naquele concelho.

"Não temos duvidado que, sempre que possível, as respostas locais são melhores quando poupam as deslocações a que, muitas vezes, os utentes são forçados, a expensas próprias ou públicas", acrescentou.

Antes, o presidente da câmara também tinha defendido que a unidade de cuidados continuados de longa duração, hoje inaugurada, com o apoio do Estado para 20 camas, devia ser complementada com uma unidade de cuidados de média duração, favorecendo a sustentabilidade económica do equipamento.

O secretário de Estado admitiu, no final, em declarações à Lusa, que "as unidades têm maior viabilidade financeira quando inseridas numa lógica e média duração", o que "resulta dos preços praticados".

Contudo, acrescentou, "este foi o acordo possível, com os montantes possíveis, prometendo que, "durante os próximos anos, em função das necessidade identificadas e das capacidades financeiras, com certeza que o Governo estará na disposição de ir fazendo os ajustamentos que forem possíveis".

Assinalando que "esta matéria depende de um acordo entre a segurança social e a saúde", Fernando Leal da Costa adiantou que, até ao fim do ano, será apresentada uma proposta para desenhar o plano de aberturas e contratos para 2014.

APM // JGJ

Lusa/fim

+ notícias: Norte

Câmara de Gondomar aprova contas de 2023 com saldo positivo

A Câmara de Gondomar aprovou esta sexta-feira, com os votos contra da oposição, o relatório e contas de 2023, que apresenta um saldo positivo de 610 mil euros, situação que o presidente atribuiu aos conflitos na Ucrânia e em Gaza.

Terminaram buscas por jovem desaparecido em Gaia

As buscas permanentes pelo jovem de 16 anos desaparecido há uma semana no mar em Vila Nova de Gaia terminaram esta sexta-feira, sem sucesso, ao pôr-do-sol, revelou à Lusa o comandante da Capitania do Douro, Rui Lampreia.

Idoso carbonizado encontrado em Santa Maria da Feira

Um idoso foi encontrado morto já carbonizado em São João de Ver, no concelho de Santa Maria da Feira, avança o Correio da Manhã, citando fonte da GNR.