Peso da fiscalidade volta a aumentar na OCDE para 34,6% em 2012

| Economia
Porto Canal / Agências

Paris, 17 dez (Lusa) -- O peso da fiscalidade aumentou de novo na OCDE em 2012, pelo terceiro ano consecutivo, para 34,6% do Produto Interno Bruto (PIB), devido sobretudo as subidas de impostos nalguns países europeus em crise.

Em Portugal, o peso das receitas fiscais no PIB atingiu 32,5% em 2012, tendo ficado abaixo dos 33% de 2011 e da média da OCDE (34,6% em 2012).

O acréscimo do ano passado foi de cinco décimas face aos 34,1% do PIB verificado em 2011, mas ainda fica abaixo do pico de 35% registado em 2007, antes do início da crise financeira, sublinhou a OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico) num relatório hoje divulgado.

A percentagem da arrecadação de impostos na riqueza global em 2012 aumentou em 21 dos 30 países da OCDE para os quais há dados e diminuiu em nove.

Os maiores aumentos foram os da Hungria (1,8 pontos para 38,9%), da Grécia (1,6 pontos para 33,8%), da Itália (1,4 pontos para 44,4%), Nova Zelândia (1,4 pontos para 32,9%), França (1,2 pontos para 45,3%), Bélgica (1,2 pontos para 45,3%) e Islândia (1,2 pontos para 37,2%).

O menor peso da fiscalidade na OCDE em 2012 foi no México (19,6%) e no Chile (20,8%).

Em contrapartida, a Dinamarca, com um peso da fiscalidade de 48% em 2012, foi o país com a maior pressão fiscal, seguido pela Bélgica (43,5%) e pela França (43,5%).

MC // MSF

Lusa/Fim

+ notícias: Economia

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.

Bruxelas promete trabalhar "intensamente" para conluir 7.ª avaliação

Bruxelas, 06 mai (Lusa) -- A Comissão Europeia está empenhada em trabalhar "intensamente" para terminar a sétima avaliação à aplicação do programa de resgate português antes das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin da próxima semana, mas não se compromete com uma data.

Euribor sobe a três meses e mantém-se no prazo de seis meses

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- A Euribor subiu hoje a três meses, manteve-se inalterada a seis meses e desceu a nove e 12 meses, face aos valores fixados na sexta-feira.