Associação de Comerciantes do Porto com "expectativas positivas" quanto ao Natal

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Porto Canal / Agências

Porto, 17 dez (Lusa) -- O presidente da Associação de Comerciantes do Porto (ACP) revelou hoje ter expectativas positivas quanto ao impacto do período natalício no comércio tradicional, indicando que algumas empresas apontam já "sinais evidentes" de maior animação no consumo na cidade.

"No Porto, para já, as expectativas são positivas. Relativamente às lojas, nesta altura era normal começarem a ter papéis nas montras a dizer 'Promoções' ou 'Descontos'. Muitas lojas não estão a fazer isso ou, então, fazem-no em circuito fechado, por exemplo, através de mensagens de telemóvel para os clientes usuais", observou o presidente da ACP, Nuno Camilo, em declarações à Lusa.

A par desta aposta nas "campanhas mais circunscritas", o responsável destacou que as perspetivas mais animadoras relativamente aos últimos três anos se devem a uma planificação diferente e à aquisição mais racional por parte das empresas, facto que corresponde a perdas muito menores.

"Há uma redução das encomendas. As lojas de pronto-a-vestir, por exemplo, em vez de encomendarem 20 camisolas já só compram 10. Com isso os eventuais prejuízos são muito inferiores", descreveu o presidente da ACP.

Sem dúvidas sobre a existência de "sinais evidentes de que se nota alguma animação relativamente ao consumo", Nuno Camilo destacou a importância da dinâmica de animação da cidade promovida pela Câmara do Porto, bem como as iluminações de Natal, que "cativam as pessoas a fazerem compras" no centro.

"O Natal é sempre uma janela de oportunidade para as empresas venderem mais do que o expectável. Estamos com essa expectativa. Algumas empresas dizem-nos que está a ser melhor do que estavam a pensar", afirmou, referindo-se em concreto à área do pronto-a-vestir, em que se "nota algum conforto tendo em conta as vendas de anos anteriores".

Para o presidente da ACP, o cenário atual não corresponde ao "conforto e faturação de outras alturas, mas nota-se alguma retoma".

"O cenário é positivo", sustentou, indicando também que "este Governo criou um sentimento de poupança e muitas pessoas foram fazendo aforramento".

Por isso é que, para Nuno Camilo, os dados nacionais relativos ao mês de novembro sobre as transações feitas através de multibanco e levantamentos em caixas multibanco são também "sinais de retoma".

"Houve um aumento global de 55 milhões de euros. Relativamente ao ano anterior, as transações aumentaram 40 milhões de euros e os levantamentos 11 milhões", alertou.

O presidente da ACP referiu ainda que "a questão da certificação da faturação ajudou a moralizar o sistema".

ACG // ROC

Lusa/fim

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