Lucro do Grupo José de Mello Saúde aumentou 4,3% no 1.º semestre

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 14 ago (Lusa) -- O Grupo José de Mello Saúde (JMS) apresentou hoje um resultado líquido (lucro) de 13,3 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, mais 4,3% do que no período homólogo de 2016.

Num comunicado enviado à Comissão de Valores Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a JMS apresenta os valores dos proveitos operacionais que se situam nos 320,7 milhões de euros, o que representa um crescimento de 7,5% face ao período homologo.

Este crescimento deve-se à subida dos proveitos no segmento dos cuidados de saúde em 10,6% nos hospitais privados (209,8 ME) e de 1,8% nos cuidados de saúde públicos (114,4 milhões de euros).

O crescimento, indica a informação, foi alavancado por um aumento na quase totalidade das áreas assistenciais (13,0% de crescimento no volume de consultas, 5,1% nos atendimentos de urgência, 10,5% nas cirurgias e 10,0% em exames e tratamentos).

Este ano, comparativamente ao primeiro semestre de 2016, a JMS registou um aumento de 10,3% no número de consultas, com 1,2 milhões, mais 8,1% do número de doentes operados (47,4 mil), um aumento de 1,6% no número de doentes saídos do internamento (38,4 mil), 325 mil episódios de urgência realizados (1,5%) e um aumento de 9,6% da faturação em Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica.

No primeiro semestre de 2017, o ativo total aumentou 29,3 ME face ao final de 2016, atingindo um valor de 532,2 milhões de euros.

O capital próprio do grupo atingiu no final de junho um valor total de 88,6 milhões de euros, o que representou uma variação positiva de 6,9 milhões de euros face a 2016, essencialmente por via de reservas e resultados transitados.

No primeiro semestre do ano, o EBITDA (sigla em inglês para designar o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) foi de 39,1 milhões de euros, o que representou um crescimento de 6,5% face ao EBITDA Ajustado do período homólogo (excluindo os proveitos operacionais referentes aos Programas Verticais de financiamento a tratamentos de HIV e esclerose múltipla registados nas contas do primeiro semestre de 2016 na PPP de Braga, 3,7 milhões de euros, que no final do ano de 2016 foram considerados como

Ativos Contingentes).

O EBIT (resultado operacional) situou-se nos 24,7 milhões de euros (aumento de 6,0% em relação ao período homólogo).

CC // ARA

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