PS defende que crescimento torna "mais possível" devolver rendimentos e investir em serviços

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 14 ago (Lusa) - O porta-voz do PS defendeu hoje que o crescimento de 2,8% atesta o rumo da estratégia económica do Governo, tornando "mais possível" a devolução de rendimentos e investimento nos serviços públicos no quadro do próximo Orçamento do Estado.

"Obviamente, se a economia crescer mais, torna-se mais fácil o Orçamento do Estado, e torna-se mais possível investir nos serviços públicos e recuperar rendimentos. Portanto, são boas notícias para a estratégia económica deste Governo", defendeu João Galamba aos jornalistas, no parlamento.

O dirigente e deputado socialista salientou que os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgados apontam para "o segundo trimestre consecutivo com as maiores taxas de crescimento do século", o que, juntando aos dados do desemprego, "com mais de 170 mil empregos criados", permite olhar a "economia portuguesa com mais confiança e com um dos maiores crescimentos da União Europeia".

"Estes números demonstram que a estratégia é acertada e deve ser aprofundada. O INE disse hoje que o crescimento se fundamentou no investimento e no consumo, ou seja, na procura interna, e, obviamente, que estes números não são independentes da estratégia de aposta na recuperação de rendimentos e do crescimento do emprego dos portugueses", declarou.

João Galamba insistiu na ideia segundo a qual "a atual estratégia do Governo permitiu uma alteração de ciclo económico", permitindo aos portugueses "olhar não só para os seus direitos, mas para o emprego e para o futuro do país com otimismo justificado".

O INE divulgou hoje que a economia portuguesa voltou a crescer 2,8% no segundo trimestre de 2017 face ao mesmo período do ano passado e, comparando com o trimestre anterior, cresceu 0,2%.

De acordo com a estimativa rápida das contas nacionais trimestrais relativas ao período entre abril e junho, o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 2,8% homólogos em volume, uma variação idêntica à registada no trimestre anterior.

A economia portuguesa mantém assim, pelo segundo trimestre consecutivo, o desempenho trimestral homólogo mais positivo dos últimos 10 anos, que iguala o crescimento verificado no último trimestre de 2007, período em que a economia portuguesa cresceu também 2,8%.

ACL/(PD) // ZO

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