Trump e Putin tiveram conversa adicional na cimeira do G20 só agora divulgada

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Porto Canal com Lusa

Washington, 19 jul (Lusa) -- Os Presidentes norte-americano e russo tiveram uma conversa adicional à margem da cimeira do G20 na Alemanha, no início do mês, que a Casa Branca só divulgada na terça-feira.

Depois de uma breve interação no início da cimeira em Hamburgo, e de um encontro bilateral de mais de duas horas a 07 de julho, na companhia dos respetivos ministros dos Negócios Estrangeiros, Donald Trump e Vladimir Putin encontraram-se novamente durante um jantar, na última noite da cimeira, disse um responsável da Casa Branca.

"Foi um jantar puramente social para os casais no G20", disse a fonte. "Perto do final, o Presidente falou com Putin ao jantar", acrescentou.

Esta informação gerou especulação, nomeadamente sobre o teor da conversa e sobre a razão pela qual o encontro não foi divulgado mais cedo.

Trump comentou a polémica na contra na rede Twitter. "Esta falsa história de jantar secreto é 'uma loucura'. Todos os membros do G20 e cônjuges foram convidados pela chancelaria alemã. A imprensa sabia", escreveu, na noite de terça-feira.

"Estas informações falsas são cada vez mais desonestas. Até mesmo um jantar organizado para os 20 principais dirigentes mundiais na Alemanha é apresentado de forma a tratar-se de qualquer coisa sinistra", acrescentou noutro comentário.

Entre os mais recentes desenvolvimentos sobre a polémica relação entre os Estados Unidos e a Rússia está a divulgação, na semana passada, pelo filho mais velho de Donald Trump, de uma série de 'e-mails' que trocou com Rob Goldstone, promotor musical, para combinar um encontro com a advogada russa Natalia Veselnitskaya, em junho de 2016, durante a campanha presidencial norte-americana.

Os correios eletrónicos mostraram ter sido dito a Donald Trump Jr. que o governo russo tinha informações que podiam "incriminar" a candidata do Partido Democrata, relativamente aos seus contactos com a Rússia.

Nos 'e-mails', transcritos pelo jornal New York Times, Goldstone disse a Trump Jr. que "o procurador da Rússia" se ofereceu para "fornecer à campanha de Trump documentos oficiais e informações que incriminam Hillary [Clinton] e as suas relações com a Rússia e que seriam muito úteis ao seu pai".

FV (MDR) //EJ

Lusa/ Fim

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