Antigo gestores do Autódromo do Estoril condenados a um ano de prisão com pena suspensa

| Desporto
Porto Canal com Lusa

Cascais, Lisboa, 14 jul (Lusa) - Domingos Piedade, antigo presidente do conselho de administração da Circuito Estoril, empresa estatal que explora o Autódromo do Estoril, e Isabel Brazão, ex-administradora, foram hoje condenados a um ano de prisão, com pena suspensa, por abuso de poder.

O Tribunal de Cascais (distrito de Lisboa) condenou os dois gestores apenas pela prática de um crime de abuso de poder na forma continuada, absolvendo Domingos Piedade dos restantes seis e Isabel Brazão dos restantes três, e também considerou a ex-administradora inocente dos crimes de falsificação de documentos e peculato.

Na leitura do acórdão, que decorreu tarde, a juíza frisou que "em causa está a imagem da administração pública e dos seus princípios legais" e que as condenações dos arguidos estão relacionadas com "uso indevido de dinheiros públicos".

Segundo a juíza, a pena de multa não seria suficiente para censurar o comportamento dos antigos gestores e, por isso, decidiu aplicar pena de prisão.

MYDM (JGS) // ROC

Lusa/Fim

+ notícias: Desporto

FC Porto e Sérgio Conceição prolongam contrato

O FC Porto e Sérgio Conceição acordaram prolongar o contrato que os liga desde 2017. Ao serviço dos Dragões e na condição de treinador, o antigo extremo já venceu três edições da Liga portuguesa, três Taças de Portugal, uma Taça da Liga e três Supertaças.

FC Porto: Feriado de trabalho a pensar no clássico

O FC Porto voltou a trabalhar nesta quinta-feira no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, onde continua a preparar o jogo com o Sporting (domingo, 20h30, Sport TV), no Estádio do Dragão, a contar para a 31.ª jornada do campeonato.

O campeão da liberdade. 25 de abril de 74 também é um marco na história do FC Porto

No dia em que passa meio século sobre a revolução que conduziu Portugal à democracia depois de 48 anos de ditadura, o FC Porto pode orgulhar-se de ser o clube nacional com melhor palmarés. Além de ser, em termos absolutos, um dos dois com mais troféus oficiais de futebol - tem 84, tantos como o Benfica -, distingue-se por ter vencido sete competições internacionais - as sete conquistadas em democracia -, enquanto os restantes clubes portugueses juntos somam apenas três - as três alcançadas durante o Estado Novo. Se se olhar em paralelo para a história dos maiores clubes portugueses e para a evolução dos regimes políticos no país durante o século XX, a conclusão é óbvia e irrefutável: a ditadura foi o período dourado do sucesso desportivo dos clubes de Lisboa, enquanto os 50 anos que se seguiram ao 25 de abril são dominados pelo azul e branco.