Confederação do Turismo pede à 'troika' crescimento económico em vez de austeridade

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 11 dez (Lusa) -- A Confederação do Turismo Português (CTP) apelou hoje, em reunião com os membros da 'troika', à adoção de medidas que promovam o crescimento económico em vez de mais austeridade.

"A sociedade portuguesa já foi submetida a muitos sacrifícios como uma significativa carga fiscal, redução de salários e corte nas pensões. Precisamos de propostas concretas para a recuperação da nossa economia e precisamos de uma reforma do Estado que equilibre a entrada de contribuições e os gastos", afirmou, em comunicado, o presidente da CTP, Francisco Calheiros.

Depois de uma reunião com elementos da 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional), a CTP considerou "urgente adotar medidas de incentivo ao crescimento económico, que permitam gerar riqueza e criar postos de trabalho e permitam pagar a dívida aos nossos credores".

Em relação ao setor, Francisco Calheiros lembrou que o turismo gerou cerca de 46.000 empregos e salientou que ainda pode "ir mais longe se não existirem mais mexidas na carga fiscal nem taxas sobre turistas ou de pernoita", deixando um pedido: "Não matem a galinha dos ovos de ouro".

O chefe da missão da 'troika' em Portugal e representante do FMI, Subir Lall, disse hoje que o encontro com os parceiros sociais não vai servir para discutir cortes salariais, mas temas "mais abrangentes".

"Não. Não sei onde ouviram isso, vamos discutir assuntos mais abrangentes", disse Subir Lall, à chegada ao encontro com as confederações sindicais e patronais, quando questionado sobre se no encontro seria discutida a flexibilização salarial que o FMI tem defendido para a economia portuguesa e em especial para o setor privado.

TDI (IM/PMC)// ATR

Lusa/fim

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