AIE adverte que membros da OPEP não cortaram produção de petróleo em junho

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Porto Canal com Lusa

Paris, 13 jul (Lusa) - A Agência Internacional de Energia (AIE) advertiu que os membros da OPEP não cumpriram em junho o acordo que tinham estabelecido para limitar a produção de petróleo.

No relatório mensal sobre o mercado petrolífero, a AIE sublinha que o grau de cumprimento do acordo foi de 78% em junho, contra 95% em maio e que, inclusivamente, os outros países que não são membros do cartel mas que participam no acordo, como a Rússia, o respeitaram numa percentagem superior de 82%.

Os 14 membros da OPEP e outros dez concorrentes, incluindo a Rússia, acordaram em novembro último um corte de 1,8 milhões de barris por dia desde janeiro deste ano e que deve prolongar-se em princípio até março de 2018, para travar a queda dos preços do petróleo.

A AIE, que afirma que desde o início de junho o barril esteve abaixo dos 50 dólares, sublinha que todos os meses aparecem novos obstáculos que impossibilitam o reequilíbrio do mercado.

Em junho, o incumprimento do compromisso de redução da produção e o forte acréscimo das extrações da Líbia e da Nigéria (que ainda que pertençam à OPEP não são obrigados a fazer cortes) em mais de 700.000 barris por dia face ao mês anterior.

No total, dois terços do esforço de diminuição realizado pelo cartel foram compensados pelas contribuições daqueles dois países e a produção global aumentou em junho em 340 mil barris por dia para 32,6 milhões, o nível mais elevado em 2017.

Mas em junho os países que não pertencem à OPEP ofereceram 380 mil barris por dia adicionais e a AIE calcula que no conjunto do ano o aumento será de 700 mil barris e de 1,4 milhões em 2018.

A estes fatores junta-se de forma particular as jazidas de petróleo de xisto dos Estados Unidos, onde a atividade acumula já 33 semanas consecutivas de acréscimos, demonstrando uma grande resistência aos baixos preços do barril.

MC // MSF

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