Quinta edição do programa Acertar o Rumo arranca em setembro com 25 formandos

| Economia
Porto Canal com Lusa

Coimbra, 12 jul (Lusa) - A quinta edição do Programa Acertar o Rumo, que se destina aos licenciados de outras áreas que queiram integrar o mercado de trabalho das tecnologias de informação, vai arrancar em setembro, com 25 formandos.

Em declarações à agência Lusa, a diretora-geral da iTGrow, Catarina Fonseca, explicou que a componente letiva deste programa arranca a 27 de setembro, na Universidade de Coimbra.

"Este curso destina-se a pessoas com cursos superiores noutras áreas, que estejam numa situação de descontentamento com a sua situação profissional atual e que queiram direcionar o seu rumo para a área da informática, onde ainda existem muitas oportunidades de emprego e várias empresas a recrutar", sustentou.

O programa é constituído por duas componentes, decorrendo numa primeira fase a componente letiva, ao longo de um ano letivo, em que os formandos aprendem a programar em Java, na Universidade de Coimbra. No ano seguinte, tem lugar um estágio profissional remunerado, numa das empresas aderentes ao programa.

Até domingo decorre a primeira fase das candidaturas da quinta edição do Programa Acertar o Rumo, no entanto, de 16 de agosto a 10 de setembro será aberta uma segunda fase de candidaturas.

"O objetivo destas duas fases é selecionar 25 formandos. Como este programa implica o pagamento de uma propina na Universidade de Coimbra e destina-se a pessoas que estão numa situação de desemprego, fazemos um esforço muito grande por tentar em contexto de recrutamento verificar se os candidatos reúnem ou não condições de sucesso no programa", justificou.

Apesar de só serem selecionados 25 formandos, as edições do programa contam habitualmente com cerca de 200 candidaturas.

"Há uma preocupação muito grande em perceber se cada um dos candidatos vai ser uma aposta ganha. Como fazemos uma seleção dos candidatos tão criteriosa, todos têm sucesso na componente letiva e ficam a trabalhar nas empresas onde fazem estágio: é empregabilidade a 100%", referiu.

De acordo com Catarina Fonseca, o programa tem uma propina de 2.850 euros, paga na totalidade pelos formandos.

"Temos o apoio institucional do IEFP e os formandos que recebem subsídio de desemprego, por exemplo, mantêm-no durante a fase letiva do curso, ficando ainda dispensados da procura ativa de trabalho. O BPI tem um prémio de mérito para o melhor aluno, que vê o valor da propina ser restituído na totalidade", concluiu.

CMM // SSS

Lusa/fim

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