Exportações sobem significativamente em mercados onde tinham tido quebras

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 27 jun (Lusa) - As exportações portuguesas cresceram 13% até abril deste ano, segundo dados do Banco de Portugal, e "subiram significativamente" no Brasil, China, Angola e Estados Unidos, recuperando de quebras no passado, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros.

Numa audição na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, Augusto Santos Silva revelou que a China foi o mercado onde as exportações mais recuperaram, com um aumento de 61%, seguindo-se Angola (47%), Brasil (40%) e Estados Unidos (38%).

São "factos muito animadores, que dão conta da sustentação do crescimento económico português", sublinhou.

Na mesma audição, Santos Silva disse que os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre os fluxos migratórios no ano passado revelam uma diminuição do número de emigrantes permanentes e temporários.

"O nosso saldo migratório, continuando negativo, diminuiu, de menos 10 mil para menos oito mil. Os emigrantes definitivos passaram de 40 mil para 38 mil", afirmou.

O chefe da diplomacia portuguesa destacou ainda que em julho, Portugal apresentará nas Nações Unidas o primeiro relatório nacional sobre a implementação da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030) da ONU.

Esta é uma apresentação voluntária e Portugal integra o grupo de 44 países que o fará, este ano.

Santos Silva disse que, dos 17 objetivos definidos na Agenda 2030, o Governo português definiu como prioritários seis deles: educação de qualidade, igualdade de género, indústria, inovação e infraestruturas, redução das desigualdades sociais, ação climática e, por fim, oceanos e sustentação dos recursos marinhos.

"A escolha destes seis objetivos obedece à preocupação de escolher objetivos setoriais e transversais e para cuja definição Portugal contribuiu bastante no processo de preparação da Agenda 2030", afirmou, acrescentando: "São objetivos centrais ao nosso próprio processo de desenvolvimento e são, ao mesmo tempo, orientações da nossa política de cooperação e da nossa presença e participação na agenda multilateral".

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