Obras para travar aulas à chuva em Barroselas, Viana do Castelo, arrancam dia 17

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Porto Canal / Agências

Viana do Castelo, 09 dez (Lusa) - As obras urgentes para travar a infiltração de água na escola básica e secundária de Barroselas, Viana do Castelo, reclamadas desde 2011, arrancam no próximo dia 17, informou hoje à Lusa a diretora do agrupamento.

De acordo com Maria Teresa Almeida, estas obras visam travar a chuva que cai no interior de salas de aula e vão implicar o fecho de um dos blocos, durante 45 dias, prazo previsto para a conclusão dos trabalhos, contratados por cerca de 79 mil euros.

"O contrato para as obras já foi adjudicado, o empreiteiro já esteve na escola a fazer o levantamento e os trabalhos vão arrancar, finalmente, a 17 de dezembro, com as férias de Natal. Esperemos que o estado do tempo nos ajude", disse a responsável.

A Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares autorizou em outubro a realização desta primeira fase das obras, destinadas a resolver o problema das infiltrações naquela escola, frequentada por mais de 600 alunos.

Os trabalhos vão decorrer num dos blocos mais afetados pelas infiltrações, mas também na cobertura do pavilhão desportivo e nos balneários.

Apesar das obras, os alunos não serão deslocados para outra escola, garantiu Maria Teresa Almeida.

"Estamos a falar de cerca 200 alunos que das 08:20 às 17:00 têm as suas atividades letivas nestas 13 salas, do mesmo bloco. Vão ser colocados noutros espaços, com alguns ajustamentos, para acomodar as obras. Não vai ser fácil, mas era importante resolver este problema", apontou.

A 04 de outubro centenas de alunos recusaram entrar naquela escola - construída em 1983 e que nunca recebeu obras de beneficiação -, denunciando uma vez mais a chuva que cai, literalmente, nas salas de aula e noutros espaços escolares.

Trata-se de um problema que se arrasta desde 2011 e que se acentua a cada inverno, apontam os alunos.

"No refeitório estamos a comer e a chover no prato e na cabeça dos alunos. Nas salas de aula chove em cima dos cadernos e dos computadores", explicou à agência Lusa Hugo Pereira, presidente da associação de estudantes daquela escola.

Este estudante do 12.º ano acrescentou que, neste cenário, que se tem vindo a "agravar" nos últimos cinco anos, o próprio rendimento dos alunos "está em causa", devido à falta de condições de estudo e de concentração.

Esta primeira fase das obras vai ser levada a cabo pela direção do agrupamento mas terá o apoio técnico e administrativo da Câmara Municipal de Viana do Castelo.

Será a primeira fase de um conjunto de obras avaliadas em 300 mil euros. Em 2014 deverá avançar a fase seguinte dos trabalhos, apoiados pela autarquia.

PYJ // JGJ

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