China reduz restrições ao investimento estrangeiro nas zonas de livre comércio
Porto Canal com Lusa
Pequim, 17 jun (Lusa) -- As autoridades chinesas publicaram uma lista atualizada de restrições ao investimento estrangeiro nas suas zonas de livre comércio, em que anunciam até 27 reduções para fomentar a entrada de capital estrangeiro, informou hoje a agência estatal Xinhua.
A retirada de anteriores entraves, divulgada na sexta-feira, vai afetar especialmente o setor financeiro, manufatureiro e mineiro.
No âmbito financeiro, as entidades bancárias poderão subscrever títulos do Governo e não terão de cumprir um período de operações determinado no país para poderem lançar serviços na moeda local.
Em relação ao setor manufatureiro, a nova norma favorece especialmente os fabricantes estrangeiros de veículos elétricos e instalações ferroviárias, que pode construir as suas próprias instalações ao invés de terem de se associar a empresas locais.
Segundo a Xinhua, a lista inicial de medidas para as zonas de livre comércio chinesas foi publicada em 2013 com um total de 190 restrições e desde então foi duas vezes reduzida: para um total de 139 em 2014 e para 122 em 2015. Atualmente são 95.
As zonas de livre comércio são zonas económicas especiais onde a legislação permite que os produtos estrangeiros entrem, sejam produzidos e mais tarde exportados sem intervenção das autoridades alfandegárias.
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