Vítor Félix sucede sábado a Mário Santos na federação de canoagem
Porto Canal / Agências
Redação, 05 dez (Lusa) -- Vítor Félix vai suceder no sábado a Mário Santos na presidência da Federação Portuguesa de Canoagem (FPC), apresentando-se ao ato eleitoral em lista única, no Centro Náutico Edgar Cardoso, em Vila Nova de Gaia.
Parte da equipa de Mário Santos (abandona devido a motivos "pessoais e profissionais") desde dezembro de 2004, Vítor Félix lidera um projeto que inclui ainda José Carlos Sousa e Ricardo Machado, ambos da direção que cessa funções.
Mestre em Gestão do Desporto e chefe de divisão de desporto da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Vítor Félix foi também antigo praticante e internacional por Portugal: tomará posse a 12 de dezembro.
Para já, são conhecidos apenas três dos presumíveis cinco/sete elementos da direção, sendo que os que faltam definir devem ser divulgados no sábado.
Licenciado em Ciências do Desporto e Educação Física e Mestre em Treino Desportivo, o professor e antigo internacional Ricardo Machado, que integrava os atuais corpos sociais há um ano, será responsável pelo alto rendimento, projeto olímpico e seleções nacionais.
O engenheiro civil José Carlos Sousa, que acompanhava Mário Santos desde o ciclo Londres2012, vai assumir a gestão administrativa e financeira e continuará o máximo responsável pela especialidade de maratona, na qual foi campeão do Mundo e conquistou outras medalhas em Europeus, Mundiais e Taças do Mundo.
A equipa terá como principal desafio manter uma gestão de sucesso, traduzida em 72 medalhas (17 de ouro, 25 de prata e 30 de bronze) só entre Europeus e Mundiais, com muitas outras em Taças do Mundo.
Em termos organizativos, tem a exigente missão de organizar em 2014 os Europeus de canoagem de mar e em 2015 os Mundiais sub-23 e júnior de velocidade, ano em que também promove uma das três etapas da Taça do Mundo desta especialidade olímpica.
Fernando Paulo Ferreira será presidente do conselho de disciplina, o outro órgão demissionário e que, por isso, também vai a eleições, tal como a direção.
Mário Santos decidiu sair da federação alegando "motivos pessoais e profissionais", que já o levaram, inclusivamente, a formalizar a saída da vice-presidência do Comité Olímpico de Portugal (COP) e chefia de Missão ao Rio2016.
RBA // VR
Lusa/Fim