Fenprof avança com manifestação ou greve se Ministério continuar sem respostas

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Porto Canal com Lusa

Coimbra, 26 mai (Lusa) - A Fenprof vai avançar com uma manifestação nacional ou greve em junho, caso o Ministério da Educação continue sem apresentar respostas a reivindicações dos professores, informou hoje o secretário-geral da federação, Mário Nogueira.

"Apela-se ao Ministério da Educação e ao Governo a antecipação da reunião prevista para 6 de junho. Antecipação essa que deverá levar a que a reunião se realize até 31 de maio, ou seja até à véspera das decisões da Fenprof relativamente à posição e à luta a desenvolver", afirmou Mário Nogueira.

Caso não haja "respostas ou sendo insatisfatórias, o que está em cima da mesa será a realização de uma grande manifestação de professores ou, em alternativa ou até cumulativamente, de greve ou greves durante o mês de junho", realçou.

O apelo da Federação Nacional dos Professores surge depois de a Fenprof ter solicitado ao ministério o agendamento de uma reunião até hoje, com vista à "negociação e obtenção de respostas concretas e inequívocas" sobre questões relacionadas com carreiras, aposentação, horários de trabalho, combate à precariedade e gestão das escolas, elucidou o dirigente sindical, que falava aos jornalistas numa conferência de imprensa em Coimbra.

"O ministro da Educação limitou-se a agendar uma reunião para o dia 6 de junho, argumentando indisponibilidade de agenda para reunir antes", referiu Mário Nogueira, sublinhando que, face à ausência de uma reunião até ao dia de hoje, os sindicatos que integram a Fenprof vão reunir a 29 e 30 de maio.

As posições dos seus órgãos serão transmitidas ao secretariado nacional da Fenprof, que reúne a 31 de maio e 1 de junho, altura em que "serão decididas as formas de luta a desenvolver ainda este ano letivo, designadamente no próximo mês de junho, caso o ministro da Educação não assuma o compromisso que lhe é proposto".

"Há momentos e tempos a partir dos quais a paciência se esgota", sublinhou Mário Nogueira, considerando que há necessidade de dar resposta "a problemas que o Ministério sabe que são problemas muito sentidos pelos professores".

Segundo o dirigente sindical, a postura da Fenprof não é um "ultimato", mas considera que há problemas que "têm de ter uma resposta".

Mário Nogueira realçou que as questões que são exigidas pelo sindicato foram colocadas a 25 de novembro de 2016, sendo que a Fenprof pede "um compromisso".

"Não é exigido que esteja tudo resolvido no dia a seguir às reuniões. Estamos disponíveis para um compromisso para a legislatura", disse.

JYGA // HB

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