Política externa do Reino Unido vai mudar se trabalhistas ganharem eleições

| Mundo
Porto Canal com Lusa

Londres, 25 mai (Lusa) -- O líder da oposição do Reino Unido, o trabalhista Jeremy Corbyn, prometeu que se vencer as eleições legislativas no próximo mês vai mudar a política externa do país e acabar com a designada "guerra ao terror".

Corbyn vai discursar na sexta-feira, altura em que sustentará que as intervenções militares desde 2001 não apenas falharam em acabar com a ameaça dos ataques violentos, como a agravaram.

O Partido Trabalhista divulgou antecipadamente extratos do discurso de Corbyn, no qual promete "mudar o que se faz lá fora".

Corbyn vai explicar que especialistas dos serviços de informações e do setor da segurança "apontaram para as ligações entre as guerras que o governo (britânico) tem apoiado ou combatido em outros países e o terrorismo aqui em casa", no Reino Unido.

O discurso vai inflamar um debate tenso sobre se o envolvimento militar britânico no Afeganistão, no Iraque e na Líbia ajudou a alimentar a violência extremista.

A campanha eleitoral para as eleições parlamentares britânicas, que tinha sido suspensa depois do atentado em Manchester, na segunda-feira, vai recomeçar na sexta-feira.

RN // JPF

Lusa/Fim

+ notícias: Mundo

Acidente na Namíbia que matou duas portuguesas feriu outros 16 cidadãos nacionais

O acidente na Namíbia que na quarta-feira envolveu autocarros com turistas e provocou a morte a duas portuguesas provocou ferimentos em 16 outros cidadãos nacionais, seis dos quais inspiram algum cuidado, segundo o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

OMS alerta para consumo de álcool e cigarros eletrónicos entre os jovens

Mais de metade dos adolescentes experimentaram álcool e um em cada cinco fumou recentemente cigarros eletrónicos, alertou esta quinta-feira o Escritório Regional Europeu da Organização Mundial de Saúde (OMS), num relatório sobre hábitos de saúde.

Secretário-geral da NATO pede mais investimento militar e mais apoio à Ucrânia

O secretário-geral da NATO pediu hoje aos países da aliança atlântica que aumentem os gastos militares devido às tensões com a Rússia, e criticou o facto de a Ucrânia não ter recebido a ajuda prometida nos últimos meses.