Guterres presta homenagem a capacetes azuis da ONU mortos em serviço

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Porto Canal com Lusa

Nova Iorque, 25 mai (Lusa) - O secretário-geral da ONU, António Guterres, prestou esta quarta-feira, em Nova Iorque, homenagem aos 3.500 homens e mulheres que morreram ao serviço da organização desde 1948.

"Todos os dias, os funcionários da paz trazem paz e estabilidade a sociedades destruídas pela guerra em todo o mundo. Agora, mais do que nunca, é essencial continuar a investir na paz em todo o mundo", disse Guterres numa mensagem vídeo.

O dia internacional das Forças de Paz das Nações Unidas, conhecidas como capacetes azuis, celebra-se a 29 de maio, mas esta quarta-feira o secretário-geral participou em dois eventos na sede da organização para homenagear estes homens e mulheres.

"O seu sacrifício fortalece o nosso compromisso para que estas forças continuem a a proteger civis em perigo, promovendo os direitos humanos e a justiça, removendo minas, avançando negociações e assegurando um futuro melhor nos lugares para onde são destacados", afirmou.

Numa das cerimónias, Guterres disse que era uma honra depositar uma coroa de flores em homenagem aos homens e mulheres corajosos que perderam a vida servindo sob a bandeira das Nações Unidas.

O diplomata disse que estes funcionários continuam sob ataque de grupos armados e terroristas, e destacou a situação no Mali, República Centro Africana e Sudão do Sul.

"O maior tributo que podemos fazer àqueles que morreram é continuarmos a dedicar-nos ao seu trabalho para construir e manter a paz", explicou.

Guterres disse que "a manutenção da paz através da ONU é um dos investimentos mais eficientes da comunidade internacional para apoiar a paz, segurança e prosperidade e, apesar de carregar um preço tragicamente alto nas vidas perdidas, traz imensos retornos nas vidas salvas".

No ano passado, 117 soldados da paz, de 43 países, perderam a vida em ação.

"Se há algo que torna a ONU reconhecida em todo o mundo são os seus capacetes azuis. A nossa dívida para com estes funcionários da paz é algo que nunca conseguiremos pagar", concluiu.

AYS // FV.

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