Guiné Equatorial teve recessão de 8% em 2016 e nova queda de 6% este ano

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Porto Canal com Lusa

Ahmedabad, Índia, 22 mai (Lusa) - A Guiné Equatorial vai enfrentar este ano uma recessão de quase 6%, depois de no passado ter visto a sua economia contrair-se mais de 8%, devido à queda dos preços do petróleo e à diminuição da produção.

De acordo com o relatório Perspetivas Económicas Africanas, hoje divulgado em Ahmedabad, na Índia, pelo Banco Africano para o Desenvolvimento, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico e as Nações Unidas, a Guiné Equatorial precisa de abrir o mercado à integração regional e criar um ambiente de negócios mais saudável.

"Um dos principais desafios para estimular o empreendedorismo é abrir o mercado, particularmente melhorando o clima de negócios e integrando a economia no comércio regional", dizem os peritos no relatório, que aponta críticas à lentidão na diversificação da economia.

Apesar de alguns setores, como a construção, a agricultura, a floresta e as pescas terem melhorado face ao setor petrolífero, esta indústria ainda vale 85% da economia e quase 95% das exportações da Guiné Equatorial.

"A materialização da diversificação económica é lenta mas mantém-se um objetivo importante para o crescimento económico e a estabilidade a médio e longo prazo", lê-se no documento, que salienta a necessidade de apostar noutros setores num contexto de redução da produção petrolífera.

"A queda nos preços do petróleo tem efeitos imediatos e duradouros para o Orçamento do país, especialmente já que é acompanhada de um declínio na produção, que só chegou a 155 mil barris por dia em 2015, e registou uma queda de 5% em volume por ano nos últimos dez anos", o que equivale a dizer que a produção petrolífera caiu para metade na última década.

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