Parlamento português condena ataque terrorista em Paris

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 21 abr (Lusa) - A Assembleia da República condenou hoje o atentado terrorista ocorrido na quinta-feira em Paris, do qual resultou a morte de um polícia e do atacante, e reafirmou o empenho de Portugal na prevenção e combate ao terrorismo.

O voto de condenação foi proposto pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e por todas as bancadas parlamentares, sendo aprovado por unanimidade.

"A Assembleia da República reafirma uma vez mais o empenho de Portugal na prevenção e combate global ao terrorismo e expressa a mais veemente condenação pelo atentado de ontem [quinta-feira]", refere o voto.

No texto, os deputados afirmam estar certos de que o ataque não perturbará as eleições presenciais francesas, cuja primeira volta se realiza no domingo.

Um polícia foi morto e dois ficaram gravemente feridos na quinta-feira à noite, quando um homem disparou contra o veículo em que seguiam na avenida dos Campos Elísios, no centro de Paris, antes de ser morto por outros agentes da polícia.

O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou o ataque, através de um comunicado divulgado pelo órgão de propaganda do EI, a Amaq.

O ataque ocorreu a três dias da primeira volta das eleições presidenciais em França, em que a segurança é um dos temas em destaque, após vários ataques terroristas no país nos últimos anos.

SF (MDR) // ZO

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.