Banco de fomento não vai retirar espaço à actividade da banca comercial - presidente CGD

| Economia
Porto Canal / Agências

Lisboa, 28 nov (Lusa) -- O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) afirmou hoje que o banco de fomento será uma instituição "complementar da atividade bancária" e rejeitou que vá "retirar espaço" à atividade da banca comercial.

José de Matos, que falava aos jornalistas à margem de uma conferência promovida pela CGD, afirmou que as informações disponíveis sobre a criação da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), vulgarmente designada como banco de fomento, levam-no a concluir tratar-se de uma "instituição complementar da atividade bancária que é feita" atualmente.

"É uma instituição que pode ser bem-vinda, que pode contribuir adicionalmente para o financiamento da economia portuguesa. Não vai retirar espaço ao financiamento dos nossos clientes e à atividade direta da banca comercial", sustentou o presidente da CGD, acrescentando não ver "qualquer problema de concorrência" com o setor bancário.

O Governo prevê que a IFD, que terá sede no Porto, esteja em funcionamento no final do primeiro semestre de 2014.

A IFD vai "desempenhar as funções de gestão 'grossista' de instrumentos financeiros públicos de estímulo, incentivo e orientação do investimento empresarial em bens e serviços transacionáveis".

CSJ/RCR/(DN)// ATR

Lusa/Fim

+ notícias: Economia

Boas ou más notícias para o crédito à habitação? Taxas Euribor com novas atualizações

A taxa Euribor desceu esta quinta-feira a três e a seis meses e subiu a 12 meses face a quarta-feira.

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.

Bruxelas promete trabalhar "intensamente" para conluir 7.ª avaliação

Bruxelas, 06 mai (Lusa) -- A Comissão Europeia está empenhada em trabalhar "intensamente" para terminar a sétima avaliação à aplicação do programa de resgate português antes das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin da próxima semana, mas não se compromete com uma data.