Estações do Metro de Lisboa fechadas devido a greve

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 28 nov (Lusa) -- As estações do Metropolitano de Lisboa estão hoje de manhã fechadas devido à greve dos trabalhadores que protestam contra os cortes orçamentais e por um melhor serviço público, disse à Lusa a sindicalista Anabela Carvalheira.

"A adesão é total, as estações estão fechadas", avançou a representante da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).

"Nesta altura [cerca das 07:00], os níveis de adesão são exatamente iguais aos das greves anteriores", acrescentou, sublinhando que os trabalhadores estão a lutar por "aquilo que são os seus direitos", mas também "pela prestação do serviço público que nesta altura está em causa".

De acordo com a sindicalista, o Metropolitano tem prestado "um mau serviço público", tendo esta semana registado várias paragens devido a problemas técnicos causados por falta de manutenção.

"Tem havido paragens por questões de falta de manutenção do material circulante e falta de efetivos", referiu a representante da Fectrans, indicando que "ainda ontem [na quarta-feira], essa falta de manutenção fez com que a linha amarela estivesse parada desde manhã até às 17:30".

"O Metro e o Governo preocupam-se que, quando há dias de greve, não é prestado serviço público e o que nós dizemos é que a nossa luta é pela prestação do serviço público em condições", concluiu.

Os trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem hoje uma greve parcial, entre as 05:30 e as 09:30, a terceira paralisação deste mês contra as medidas do Orçamento do Estado, devendo a circulação ser normalizada a partir das 10:00 em todas as linhas.

Durante este período, a rodoviária Carris reforça algumas das suas carreiras coincidentes com os eixos servidos pelo metropolitano, nomeadamente as 726 (Sapadores-Pontinha Centro), 736 (Cais do Sodré-Odivelas), 744 (Marquês de Pombal-Moscavide) e 746 (Marquês de Pombal-Estação Damaia).

Os trabalhadores do Metro realizaram na semana passada (terça e quinta-feira) duas outras greves parciais, que levaram ao encerramento das estações.

Entre os motivos para estas paralisações está o decreto-lei 133/2012, que "pretende abrir as portas à concessão da empresa e, uma vez mais, reduzir trabalhadores, reduzir os seus direitos e reduzir a sua remuneração", afirmou a sindicalista Anabela Carvalheira.

Os funcionários do Metropolitano de Lisboa contestam também as propostas do Orçamento do Estado para 2014, que "visam uma vez mais os trabalhadores do setor empresarial do Estado, com cortes brutais, encaminhando estes trabalhadores para uma situação insustentável", acrescentou a sindicalista.

PMC (MCL) // HB

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