O treinador do FC Porto B alega que não consegue vencer dois jogos de uma vez e aborda o próximo exigindo concentração e competência aos jogadores, porque, observa, “qualquer percalço pode custar caro”.

A expectativa é clara: ganhar perante o 16.º classificado, que soma menos dois pontos do que os Dragões, e dar mais um salto na tabela num ensaio a acompanhar a partir das 15h00 de domingo, no Estádio de Pedroso ou no Porto Canal.

Uma questão de competência
“Temos sempre a expectativa de que a nossa equipa faça um bom jogo e de que lute pela vitória da mesma forma que tem feito nos jogos mais recentes, sabendo que teremos pela frente um adversário que ganhou o último jogo e que vem moralizado para tentar ganhar pontos em casa do FC Porto. Temos que ser muito competentes, como temos sido nos últimos jogos.”

Sobre o Cova da Piedade
“São jogadores com muita experiência, que já andam há muitos anos nisto e que estão habituados a este tipo de jogos. Há que ter cautela e muita competência para fazermos o nosso jogo com qualidade e sem grandes percalços, porque qualquer percalço pode custar-nos caro.”

Um de cada vez
“Não conseguimos ganhar dois jogos de uma vez, acho que ninguém consegue. Como sempre, vamos pensar neste, que é o próximo, pensar em como o vamos abordar, para podermos estar no melhor momento durante o jogo e podermos ganhá-lo. Essa vai ser sempre a nossa filosofia: pensar num jogo de cada vez, porque só podemos ganhar este se estivermos bem e formos competentes. Não vamos poder ganhar já o próximo.”

A estratégia do adversário
“Não sou bruxo, não sei o que vai na cabeça do treinador do Cova da Piedade, mas o certo é que os meus jogadores terão que estar em alerta para a possibilidade de o adversário jogar em contra-ataques venenosos. Mas mais importante do que isso será sempre aquilo que somos capazes de fazer mediante o que o jogo nos vai dando.”

A possibilidade de ser a melhor equipa B
“Não me preocupa muito isso. Preocupa-me o próximo jogo, porque é aquele que nos pode dar três pontos, e só três pontos. Não me preocupa muito olhar para baixo ou olhar para cima. Preocupa-me olhar para os meus jogadores, tentando perceber como é que eles estão, e prepará-los bem para poderem fazer um bom jogo e, se possível, ganhá-lo.”