Indústria do papel representa mais de metade dos investimentos com benefícios fiscais

| Economia
Porto Canal / Agências

Lisboa, 27 nov (Lusa) - A indústria do papel representa mais de metade dos investimentos que vão receber benefícios fiscais no âmbito dos contratos aprovados pelo Governo há duas semanas, num total de 151 milhões de euros, segundo o Diário da República.

Os três projetos ligados à indústria papeleira ascendem a um total de 80 milhões de euros, sendo responsáveis pela criação de um quarto dos postos de trabalho que se estima serem gerados com estes investimentos (207 no total).

O maior investimento pertence à Caima - Indústria de Celulose, com 35,1 milhões de euros destinados à conversão da fábrica para a produção de pasta solúvel, prevendo-se a criação de dez novos empregos, seguindo-se a Celbi (Celulose Beira Industrial) com 30,2 milhões de euros para reforço da capacidade de produção (cinco empregos).

Também a Fortissue - Produção de Papel, que vai investir 15,3 milhões de euros numa nova unidade fabril, esperando gerar 32 postos de trabalho vai receber incentivos fiscais do Estado.

Os contratos contemplam outros quatro projetos industriais: a construção e equipamento de uma nova unidade industrial de produção de biodiesel da Prio no Porto de Aveiro (27,6 milhões de euros); fabrico de uma nova gama de postes de alta tensão, a cargo da Metalogalva (7,6 milhões de euros); inovação de produtos e processos na Nunex - Worldwide (5,4 milhões de euros); e modernização de uma área industrial da Nobre (14,9 milhões de euros).

No setor turístico sai beneficiado o projeto de um hotel de quatro estrelas da Vila Galé em Évora, com um investimento previsto de 15,3 milhões de euros e a criação de 48 postos de trabalho.

Os incentivos fiscais terão um máximo de 17 milhões de euros, referiu o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, na altura em que foram aprovados os contratos de investimento.

RCR// ATR

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